Emilia reivindica aprovação de protocolo da ONU em defesa das mulheres
Segundo Emilia, o atual modelo neoliberal adotado no país é, em sua essência, anti-democrático, avesso a tudo o que representa participação e presença das mulheres na sociedade brasileira e mundial. "No ano passado, por exemplo, impedimos que o direito à licença-maternidade fosse reduzido, o que abriria caminho, certamente, para sua supressão total", afirmou.
Diante desse quadro, a bancada feminina no Congresso definiu, para 2001, a bandeira "Nenhum direito a menos, direitos a mais", justamente para lutar contra o fato de os direitos tradicionais das mulheres, consolidados desde o governo Getúlio Vargas, estarem sendo sistematicamente atacados com o objetivo de impor retrocessos inaceitáveis, explicou Emilia.
A senadora pelo Rio Grande do Sul disse ainda que a bancada feminina também estará lutando, no decorrer do ano, pela reformulação dos Códigos Civil e Penal para adequá-los à realidade brasileira. "Em especial, queremos apuração dos casos de violência e corrupção e justiça célere para os culpados, para que não se repitam casos como o do assassinato da deputada Ceci Cunha, vergonhosamente impune até hoje e empurrado para o esquecimento", afirmou.
Emilia observou que a crescente conscientização da sociedade tem resultado na elaboração de leis em defesa dos direitos da criança, do idoso, da mulher. "Mas as leis não podem mudar corações, onde estão as raízes da injustiça e do preconceito", concluiu.
14/03/2001
Agência Senado
Artigos Relacionados
Protocolo em defesa das mulheres vai à votação em Plenário
Rollemberg elogia aprovação de leis em defesa dos direitos das mulheres
EMÍLIA FERNANDES REIVINDICA RECURSOS PARA PEQUENOS PRODUTORES
Emília promove debate sobre protocolo de discriminação contra mulher
PM em greve reivindica aprovação da PEC 300
Francelino reivindica aprovação de universidades em Minas