Encontro propõe metas para o atendimento de adolescentes
I EMCASA reuniu membros do Poder Público e representantes da sociedade civil em Santos para discutir medidas socioeducativas
A implantação de programas de acompanhamento dos adolescentes egressos da Fundação CASA e seus familiares, o aumento do número de delegacias especializadas da Infância e Juventude e a formação de incubadoras de empresas e idéias para facilitar o ingresso no mercado de trabalho de jovens em conflito com a lei foram alguns dos resultados do I Encontro de Municípios para a Coordenação do Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (EMCASA), que aconteceu na última sexta-feira (21 de setembro) em Santos.
O encontro foi promovido pela Fundação CASA em parceira com o Fórum da Cidadania contra a Violência – entidade vinculada ao Instituto São Paulo Contra a Violência. Reuniu mais de 200 pessoas. Além de membros da Fundação CASA e do Fórum da Cidadania, o encontro contou com a participação de representantes das prefeituras da região, das polícias Civil e Militar, Ministério Público e Judiciário, conselhos municipais, empresários e representantes da sociedade civil.
O I EMCASA foi aberto pelo secretário de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania, Luiz Antonio Guimarães Marrey, e pelo prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa, que preside o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb).
“Foi um encontro muito produtivo porque resultou em metas concretas que visam melhorar o atendimento ao adolescente”, disse Berenice Giannella, presidente da Fundação CASA.
Por outro lado, afirma Berenice, o EMCASA foi uma oportunidade de a sociedade civil interagir com os programas socioeducativos. “Uma das grandes dificuldades, hoje, é viabilizar o ingresso dos jovens no mercado de trabalho, que é um dos principais meios de evitar a reincidência da prática de atos infracionais.”
“Os grupos de discussão apresentaram idéias úteis para melhorar os programas voltados aos jovens em conflito com a lei e identificamos ações de curto, médio e longo prazo na Baixada Santista ”, destacou José Roberto Bellintani, superintendente do Instituto São Paulo Contra a Violência.
Para facilitar as discussões, os participantes do EMCASA foram divididos em cinco oficinas temáticas. Das oficinas, surgiram as propostas de ação, que envolvem órgãos públicos e sociedade civil.
As propostas foram debatidas no final da tarde de sexta, durante uma plenária realizada no auditório do Campus Vila Mathias da UniSantos. As propostas aprovadas foram incluídas numa carta aberta, que será disponibilizada no site da Fundação CASA nesta terça-feira (25 de setembro).
O encontro de Santos foi o primeiro de uma série que será realizada no Estado pela Fundação CASA e Fórum da Cidadania Contra a Violência. A idéia é percorrer, com os EMCASA, todas as regiões de São Paulo.
Da Fundação CASA
C.M.
09/25/2007
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