Encontro reúne mulheres líderes pela sustentabilidade



Cerca de 150 mulheres líderes e executivas, que atuam na promoção das mulheres e na agenda da sustentabilidade, estão reunidas nesta terça-feira (12), no Rio de Janeiro, para discutir os desafios da liderança para as mulheres no Brasil. O II Encontro da Rede de Mulheres Líderes pela Sustentabilidade de 2013 foi aberto pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. “A Rede é uma experiência exitosa que tem sido copiada por outros países”, destacou.

A Rede de Mulheres Brasileiras Líderes pela Sustentabilidade é iniciativa do Ministério do Meio Ambiente (MMA), criada em 2011 para estimular ações de sustentabilidade em mulheres que atuam na liderança de instituições públicas e privadas, com ou sem fins lucrativos. A ministra reforçou que a Rede se propõe a dar visibilidade a essas mulheres bem sucedidas e que trabalham a questão da sustentabilidade como uma oportunidade não só de inclusão social, como também de melhor qualidade para o desenvolvimento.

Como exemplo desse engajamento feminino, Izabella foi citada por ter recebido, este ano, o Prêmio Campeões de Terra, principal homenagem na área ambiental oferecida pela Organização das Nações Unidas (ONU). “O prêmio representa nós mulheres e todos aqueles que estão na trajetória para mudar o planeta”, afirmou a ministra.

Administração do tempo

Atualmente, a Rede reúne mais de 300 mulheres que ocupam posições de liderança em empresas, organizações do terceiro setor e em órgãos governamentais. Para Izabella Teixeira, o segundo encontro do ano representa uma oportunidade de debater as pautas que modelam as mulheres, além de ser um espaço para pensar grandes questões que envolvem o protagonismo feminino. 

Um desses pontos é a questão do tempo, tema que foi debatido do primeiro painel. Foram abordados os desafios relacionados à administração do tempo das mulheres executivas e empreendedoras. A palestra da escritora Rosiska Darcy de Oliveira mostrou como tornar a vida mais sustentável por meio da administração do tempo. “Estamos vivendo um tempo predatório e sendo vítimas do paradigma da produtividade”, refletiu.

Rosiska suscitou que o uso do tempo deve reconhecer os espaços da vida privada e afetiva e que essa reavaliação não é exclusiva do universo feminino. O tempo sob o ponto de vista empresarial foi o tema em debate no segundo painel, que contou com palestras de CEOs de empresas que mostraram suas experiências, trazendo a discussão também para o universo masculino.

Contexto

A Rede tem como diretriz a Plataforma 20 - documento que contou com a colaboração de 200 mulheres e apontou diretrizes para o empoderamento da mulher, o empreendedorismo verde e negócios sustentáveis e para a comunicação do consumo consciente.

O documento está em consonância com a agenda da Conferência das Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), diretrizes da ONU Mulheres e da Secretaria de Políticas paras as Mulheres da Presidência da República, além de estar em conformidade com o eixo temático do MMA sobre produção e consumo sustentáveis.

Fonte:
Ministério do Meio Ambiente



12/11/2013 18:11


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