Especialistas defendem regras para prática de esportes radicais e de aventura



Projeto do senador Efraim Moraes (DEM-PB) que estabelece regras para a prática de esportes radicais ou de aventura foi o assunto de audiência pública, realizado pela Comissão de Nacional de Esportes de Aventura. O objetivo é diminuir o número de mortes em esportes como o rappel, bungee jump e parapente.

À exceção de Leonardo de Moura Persi, representante da Associação Brasileira de Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), houve concordância durante a audiência a respeito da importância de regulamentar a atividade. Representantes dos atletas e o diretor do Departamento de Esporte de Alto Rendimento do Ministério dos Esportes, André Arantes, sugeriram que a comissão acatasse texto da resolução 18/2007 do ministério, que diferencia esporte de aventura de esporte radical.

- Essa resolução adota um conceito abrangente de esporte de aventura e esporte radical que não engessa as atividades - afirmou André Arantes.

Conforme o documento, o que diferencia as duas modalidades é o meio em que elas são praticadas. No esporte de aventura, a interação com a natureza se dá em um ambiente de incerteza em relação ao meio (não há controle sobre as condições físicas e ambientais), enquanto o esporte radical se caracteriza por manobras arrojadas e controladas.

O presidente da Comissão de Educação, Flávio Arns (PT-PR) solicitou ao Ministério dos Esportes que apresente as conclusões de trabalho realizado pela Comissão Nacional de Esportes de Aventura, vinculada àquela pasta, para que sejam aproveitados na melhoria do PLS 403/05.



10/06/2009

Agência Senado


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