ESSÊNCIA DA LEI É DE AJUSTE, NÃO DE MORALIDADE, DIZ AMIR LANDO
Inconformado com a impossibilidade de aperfeiçoar o projeto da Lei de Responsabilidade Fiscal, Amir Lando (PMDB-RO) declarou que votaria a favor da proposta para que a realidade mostre, o mais rápido possível, os efeitos deletérios da lei. Ao invés de moralizar os gastos públicos, Lando considerou que o projeto "é uma lei de ajuste fiscal, de gestão de caixa", imposta pelos credores da dívida pública federal.- Esta lei nada mais representa que cláusulas e garantias dos credores, que passam a ter direito de vida e morte - enfatizou.Ao propor a Lei de Responsabilidade Fiscal, o governo estaria desconhecendo a federação, na opinião do senador, para quem estados e municípios passarão a sofrer "brutal intervenção" do Ministério da Fazenda. A seu ver, "aperta-se um torniquete" nas administrações, para reduzir-lhes as atividades públicas voltadas para o social e transformá-las em máquina de pagamento de juros da dívida.
11/04/2000
Agência Senado
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