Estudantes do Ciência sem Fronteiras narram experiências internacionais



A Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) reuniu em seu site alguns depoimentos e fotos de estudantes que participam do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF). As histórias de diferentes alunos em diferentes países tem como traço comum a satisfação com o enriquecimento acadêmico, profissional e cultural que o intercâmbio proporciona.

Inglaterra
Maria, 21 anos, natural de Criciúma, agora respira os ares de Londres, precisamente da Universidade de Roehampton. Durante todo o ano de 2014 a estudante da quinta fase de Medicina da Unesc vai aumentar seu leque de conhecimento e experiência na capital da Inglaterra.

"Toda experiência é bem-vinda, além disso, trata-se de um diferencial em meu currículo. Estou em Roehampton há quase um mês e meio e este pouco tempo já foi suficiente para eu perceber os benefícios e experiências que o Ciência sem Fronteiras me trará", afirma Maria.

A estudante incentiva os alunos da Unesc a inscreverem-se no programa, e destaca o apoio que Universidade lhe deu, por meio da Coordenadoria de Relações Internacionais e da Reitoria.

EUA
"A Universidade Estadual do Arizona é listada como uma das 100 melhores universidades do mundo. Finalmente realizarei meu sonho e vou estudar no campus da cidade de Tempe, no Arizona", explica o estudante da sexta fase de Engenharia de Produção da Unesc, Cesar Palone.

Com 22 anos, o aluno, que mora em Araranguá, vai embarcar para uma viagem que, segundo ele, é uma das melhores e maiores experiências que alguém pode ter na academia.

E a imersão nos Estados Unidos vai ser duradora. Cesar viaja dia 7 de março e só retorna no final de agosto de 2015. Serão três semestres a enriquecer a sua formação acadêmica, pessoa e profissional. "É de suma importância ter uma experiência acadêmica internacional, eliminando as fronteiras do conhecimento, trazendo o contato com outra cultura e aumentando a rede de contatos", observa o estudante.

Na Unesc, Cesar mostrou pro-atividade desde o início da graduação, quando foi co-fundador e diretor-presidente da PRO Júnior, empresa júnior do seu curso.

O programa Ciência sem Fronteiras foi mais um passo. "Mas eu não vou parar por aqui, pretendo, após o término da minha graduação, me especializar em Administração da Engenharia, também no exterior", conta.

Itália
"O aprendizado não está simplesmente nas páginas dos livros da universidade, mas em cada momento, em cada situação que a capital eterna do antigo mundo nos propicia. Por meio de uma simples conversa ou no café obtemos a mais profunda imersão em sua história milenar, preservada a céu aberto", comenta o estudante de Engenharia Civil da Unesc, Guilherme Meneghel. Desde agosto de 2013 ele está tendo uma experiência estimulante e proveitosa na Universidade de Roma, na Itália.

"O simples fato de sairmos de casa já nos tira da zona de conforto. E são as dificuldades encontradas no dia a dia, do idioma à cultura, que estimula a buscar novos conhecimentos. Em síntese, são novas visões, novos parâmetros, novos critérios e uma diferente forma de enxergar o mundo", afirma o aluno.

Austrália
Felipe De Luca Sartor, de 22 anos, viajou há alguns dias para a Universidade de Queensland, na Austrália. Aluno da décima fase do curso de Engenharia Ambiental da Unesc, ele pretende trazer como experiência novas amizades e muita história para contar, além de novos conhecimentos.

"Morar um ano fora do País é muito importante para o crescimento profissional. Com certeza é um grande diferencial para se conseguir emprego em um mercado tão concorrido. Ademais, conhecer novas culturas, pessoas e aprender uma nova língua nos faz abrir a mente para muitas coisas e nos ajuda a crescer como humanos", descreveu Felipe ao traduzir sobre a importância da sua participar no programa.

Fontes:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Universidade do Extremo Sul Catarinense 



26/02/2014 14:42


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