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Evento destaca experiência agroecológica em assentamentos

Promovido por uma parceria entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Centro Comunitário de Formação em Agropecuária “Dom José Brandão de Castro” (Cfac), a 3ª Semana de Agroecologia, iniciada na última segunda-feira (4) no auditório do Projeto de Assentamento Moacir Wanderley, em Nossa Senhora do Socorro, na Grande Aracaju, teve como principal objetivo ampliar o debate sobre a importância da Agroecologia para a produção de alimentos nos assentamentos de Sergipe. O evento termina nesta sexta-feira (8).

“A proposta deste encontro é sistematizar e dar visibilidade às experiências agroecológicas desenvolvidas pelas famílias assentadas, aprofundando, também, o debate sobre a expansão dessa matriz produtiva nos nossos assentamentos”, explicou André Luiz Milanez de Souza, membro da equipe de Coordenação do Programa de Assessoria Técnica, Social e Ambiental (Ates) em Sergipe.

Com uma programação composta por debates e palestras, o evento, que contou com a participação de especialistas na área, como o vice-presidente da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), Paulo Petersen, reuniu cerca de 80 profissionais do Programa de Ates do Incra, que atuam em áreas de reforma agrária de todas as regiões do estado.

“Promovendo eventos como esse, investimos na capacitação de profissionais que orientam e auxiliam os agricultores assentados e, ao mesmo tempo, fortalecemos o desenvolvimento da agroecologia nas áreas de reforma agrária. É um trabalho importante que contribui não apenas com o aumento da capacidade produtiva dos assentamentos, mas também com a qualidade dos alimentos produzidos”, analisou Leonardo Góes, superintendente regional do Incra/SE.

Em Sergipe o programa de Ates atende a 100% das áreas de reforma agrária aptas a recebê-lo. No estado e nos 16 municípios baianos que compõem a área de atuação do Incra/SE, 148 profissionais, distribuídos em oito núcleos operacionais, atendem a 8301 famílias, que vivem em 187 projetos de assentamento.

Fonte:
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

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