Evento: Marília realiza palestras sobre a mulher vítima de violência
São oferecidas 400 vagas e as inscrições devem ser realizadas até duas horas antes do evento
Até o mês de novembro, a Rede Mulher de Marília realiza ciclo de conferências que tem como meta oferecer suporte aos profissionais que atuam na atenção à mulher vítima de violência - ofensas à integridade física, sexual, moral, psicológica e material. Podem participar profissionais e estudantes de Direito, Saúde, Psicologia, Serviço Social.
A Rede Mulher de Marília é composta pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade, que atua interligada a 30 entidades das áreas de segurança, saúde, consultoria social e jurídica. Por meio dessa iniciativa, a delegacia oferece assistência às vítimas de agressões e as encaminham para orientação psicológica, serviço social e a outros atendimentos necessários, de acordo com o caso.
Uma das propostas da Rede é que o atendimento se estenda também ao agressor e aos familiares da pessoa que sofreu a violência, por meio de práticas restaurativas, terapêuticas e conciliatórias. Uma nova visão na aplicação das penas alternativas: justiça restaurativa e terapêutica é o tema da primeira palestra, nesta sexta-feira, no auditório do Centro Universidade Eurípedes de Marília (Univem). São oferecidas 400 vagas e as inscrições devem ser realizadas até duas horas antes do evento.
Fortalecer a Rede
Um dos palestrantes, o doutor Camilo Pileggi, da Promotoria de Justiça Criminal de Santana vai apresentar as experiências bem-sucedidas na área, que visam a inibir a reincidência desse tipo de violência. "Na Justiça Restaurativa, por exemplo, são realizadas palestras para incentivar o agressor viciado em álcool ou outras drogas a procurar tratamento em instituições especializadas", explica a delegada titular da DDM, Rossana Rodrigues Rossini Camacho.
Para falar sobre a aplicação das penas alternativas em Marília, o diretor do Fórum da cidade, doutor Décio Divanir Mazeto, fará a abertura da primeira conferência. Os organizadores acreditam que o evento será um passo importante para adaptar essas experiências à realidade de Marília, fortalecer os serviços da Rede e efetivar novas propostas de penas alternativas.
SERVIÇO
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