Executivos cuidam mais da segurança
Executivos cuidam mais da segurança
Medo de sair às ruas, ficar em casa, deixar filhos na escola, ver o carro, a empresa, a residência roubados ou ser seqüestrado. Ano a ano, a crescente criminalidade tem se tornado problema cada vez mais sério e aumenta a sensação de insegurança.
No rastro deste sentimento, empresas de segurança privada de diferentes portes dão claros sinais de crescimento no Paraná e Santa Catarina. Executivos de grandes empresas mostram-se cada vez mais preocupados em contratar serviços de segurança pessoal, que cresceram cerca de 10% nos três estados do sul nos últimos seis meses, afirma o presidente da Federação Nacional das Empresas de Segurança, Jefferson Simões.
Tradicionalmente, este mercado vinha crescendo de 4 a 5% ao ano entre as 30 empresas que atuam na região sul. O motivo mais preciso deste salto, avalia, "são os casos de grande violência, como os seqüestros, cada vez mais comuns em todo Brasil."
Os casos publicados nos últimos dias aumentaram essa sensação de insegurança, mesmo nos estados sulistas, onde estes problemas sempre foram considerados sob controle e distante das preocupações da classe média.
A Empresa Brasileira de Vigilância (EBV) atua há 29 anos e possui 5,3 mil funcionários em São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. O gerente operacional, Joneval Barbosa de Almeida, diz que em Santa Catarina a procura pela segurança pessoal aumentou consideravelmente. O serviço é requisitado principalmente por grandes empresários, interessados em ter seguranças acompanhando-os a todos os lugares e em todos os momentos.
Curioso notar que nos meses de setembro e outubro do ano passado, não houve procura por segurança pessoal na EBV em Santa Catarina. Entretanto, de acordo com Almeida, a situação mudou em novembro, dezembro e janeiro, onde foram fechados oito contratos em cada mês no Estado. "Os aumentos dos casos de seqüestros, cada vez mais comuns, podem explicar essa demanda maior por serviços de segurança", explica.
Uma certeza entre os profissionais da segurança: o empresariado contraria o dito popular de que brasileiro só põe cadeado na porta depois que a mesma foi arrombada. Eles estão colocando cadeado com antecipação.
A segurança pessoal é um serviço bastante caro. Em Santa Catarina, os contratos mais baratos da EBV custam R$ 20 mil por mês. O elevado custo vem da necessidade de se adaptar o trabalho à rotina de cada cliente. O segurança irá acompanhá-lo a restaurantes, hotéis, eventos, o que exige vestimentas e formação adequadas. Além de conhecimentos de etiqueta, terá que usar carros compatíveis com o de seu protegido. "Será difícil seguir em um carro de mil cilindradas um empresário que use um Audi ou uma BMW" , destaca.
Muitas vezes, o segurança precisará falar outras línguas. Tem sido comum o serviço ser requisitado por estrangeiros que chegam para encontros de negócios com empresas da região Sul. "É um profissional de segurança especializado, bastante caro e este custo é repassado a quem contrata.
Jefferson Simões é também presidente da Sentinela, que presta serviços de segurança no Paraná e Santa Catarina, empregando 3,2 mil funcionários nos dois estados. No Paraná, possui 20 clientes com segurança pessoal, que pagam de R$ 12 mil a R$ 15 mil por mês. O preço afasta alguns interessados, mas a vontade de contratar os serviços é revelada pelas solicitações de orçamentos. "Contratos aumentaram 10% em seis meses, mas pedidos de orçamento aumentaram 30%", afirma Simões.
Além da segurança pessoal, a preocupação também tem sido grande com a patrimonial. Almeida diz que nos últimos três meses aumentou em 30% a atividade de monitoramento eletrônico de casas e empresas somente no Paraná. É um sistema onde os locais vigiados têm seus sistemas de alarme ligados a uma central que alerta sobre alguma ocorrência.
O número de contratos para serviços de vigilância da EBV no Paraná, com manutenção de seguranças em casas e empresas, manteve-se estável, mas os clientes tradicionais têm feito contatos, preocupados em torná-los ainda mais eficazes. Livrar-se do medo de ter os bens roubados custa caro. Para se manter um único vigilante 24 horas por dia, por exemplo, o custo fica em torno de R$ 5 mil a R$ 6 mil mensais.
A Sentinela também faz monitoramento eletrônico no Paraná. Há dois anos, tinha quatro mil clientes para este serviço no Estado. Hoje, são oito mil. O perfil da clientela mudou, mostrando que há maior preocupação com a proteção familiar. Há dois anos, residências representavam 20 a 30% dos clientes. Atualmente, já são cerca de 60% dos pontos monitorados eletronicamente.
O crescimento do setor atinge empresas de segurança de todos os portes. Em Curitiba, a Empresa Brasileira de Alarmes (EBA), está com planos de expansão, relata a gerente comercial, Kátia Bredow. A EBA atua há 13 anos e hoje trabalha com uma carteira de 110 clientes, que exigem de simples monitoramento eletrônico das suas casas a serviços mais sofisticados. Assim que um alarme dispara, uma equipe da EBV se desloca ao local e, quando necessário, a polícia também é chamada.
A empresa possui quatro equipes. Cada uma é formada por dois funcionários que ficam na central e dois que realizam rondas aos locais monitorados. O contato entre os pontos vigiados e a central era feito por linha telefônica. Há alguns anos foram necessários novos investimentos, que permitiram o uso da radiotransmissão. Como os ladrões sempre acabam encontrando meios de vencer a tecnologia para assaltar casas e empresas, eles estavam cortando as linhas telefônicas e anulando o efeito dos alarmes, explica Kátia.
O crescimento da demanda já obriga até à empresa mudar-se para uma nova sede, em fase de acabamento, o que exigirá novos investimentos para se adaptar às necessidades do setor. Devido à procura, a EBA está estudando o lançamento de um novo serviço: a vigilância com câmeras de televisão.
A solicitação é de empresas e residências e também de grupos de moradores vizinhos que esperam ver protegidas as quadras e bairros onde moram. Com as câmeras será possível acompanhar pelas imagens os acontecimentos nos pontos vigiados, tornando mais eficaz a proteção destes lugares. "A procura surpreendeu e acabamos crescendo muito mais do que a gente esperava", diz
Mas qual a razão mais objetiva deste crescimento? Estatísticas da criminalidade explicam em parte. Dados da Secretaria de Segurança Pública do Paraná revelam que os homicídios dolosos (intencionais) cresceram 30,9% no Estado de 2000 para 2001. Os chamados seqüestros relâmpagos subiram 57%, furtos (31%) e latrocínio - o roubo seguido de morte (89.4%). Em Santa Catarina, homicídios dolosos cresceram 17% do segundo semestre de 2000 para o primeiro de 2001. Roubos cresceram 33,4% no mesmo período em território catarinense.
Além da realidade revelada pelos números, os especialistas também apontam como causa do aumento de atividades de segurança privada a divulgação intensa de fatos recentes de grande impacto, como assassinato do prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel (PT), e da dona de casa assassinada em Campinas, em frente a sua casa. Almeida acredita que um certo pânico tem deixado as pessoas necessitadas da segurança que os órgãos públicos não conseguem garantir. Então, partem para buscá-la na iniciativa privada.
Ele vai mais longe. Percebeu um aumento da procura por segurança privada desde o dia 11 de setembro do ano passado, quando ocorreu o atentado terrorista que destruiu as torres do World Trade Center, em New York. "A gente percebe que uma mídia pesada sobre estes assuntos, sejam eles nacionais ou estrangeiros, alerta a todos sobre a segurança pessoal. As pessoas temem que a criminalidade, que parecia ser um fantasma distante, acabe ba tendo às suas portas", analisa.
Synteko investe em Araucária e Gravataí
A Synteko S/A vai investir US$ 8 milhões na ampliação da unidade industrial de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (PR), e na implantação do primeiro laboratório de aplicação e estudo da madeira, em Gravataí, no Rio Grande do Sul. O anúncio oficial está previsto para hoje, em Curitiba. A estratégia da companhia é consolidar sua liderança no segmento de resinas termofixas (colas e adesivos) para a indústria madeireira e moveleira, que vêm alcançando altas taxas de crescimento no Paraná.
A planta industrial de Araucária, na região metropolitana de Curitiba, possui uma área total de 203 mil metros quadrados, dos quais 25 mil metros de área construída. Integrante do grupo Peixoto de Castro, a Synteko produz, além de resinas termofixas, o verniz Super Synteko – utilizado largamente no revestimento de pisos de madeira - e produtos para limpeza e conservação de ambientes domésticos.
A empresa inaugurou no ano passado uma nova planta, localizada em Minas Gerais. As novas unidades, de acordo com a companhia, foram instaladas com o que há de mais avançado em tecnologias para o setor e permitirão liberar a planta de Gravataí. Com isso, a Synteco pretende inserir seus produtos em outros mercados no Brasil e também no exterior, como o de fundição, eletro-eletrônicos e tintas.
Além da ampliação das plantas industriais, os planos da Synteco para este ano estão voltados também para a estrutura organizacional, que atualmente passa por um processo de mudança. Para enfrentar a concorrência globalizada, a empresa decidiu adotar uma nova postura, baseada no relacionamento com funcionários e clientes.
Segundo informações repassadas pela assessoria da empresa em Gravataí, na avaliação dos executivos o bom desempenho obtido pela Synteco no ano passado teve como principal responsável exatamente a mudança de foco na estratégia operacional, priorizando o capital humano. Mesmo com as turbulências externas - crise argentina e atentados terroristas aos Estados Unidos -, a empresa cresceu 53% em relação a 2000.
Weg aposta no mercado de tintas industriais
A Weg Química, empresa do grupo Weg que produz tintas para industriais, projeta faturamento de R$ 90 milhões em 2002, com crescimento de 15% sobre a receita do ano passado. A empresa, que acaba de anunciar a certificação com a ISO 14.001 de sua unidade fabril - localizada no município de Guaramirim – espera colher neste ano os frutos do lançamentos de novos produtos em 2001 e pretende ganhar participação de mercado, diz o presidente executivo da Weg, Décio da Silva.
Mais conhecida pelos negócios com motores elétricos, geradores e transformadores, a Weg comprou a firma que hoje é a Weg Química há 18 anos, em processo de verticalização da produção, já que a empresa de Jaraguá do Sul era o principal cliente da fabricante de tintas industriais. “Hoje apenas 7% da produção é destinada ao consumo próprio e a Weg Química é líder nacional na produção de tintas líquidas para máquinas e equipamentos industrias e uma das três maiores na produção de tinta em pó para aplicações industriais e para eletrodomésticos”, diz Décio da Silva.
Embora a produção de tintas pareça não ter relação com os demais negócios da Weg, o executivo diz que o produto tem sinergia, pois os clientes são os mesmos que compram os principais produtos da companhia. É o caso, por exemplo, das tintas líquidas de manutenção, usadas para evitar a corrosão em equipamentos industriais. Além destas tintas, a companhia fabrica tintas empregadas como isolantes elétricos em aplicações como motores, por exemplo, e tintas em pó, empregadas em pinturas eletrostáticas, como as de geladeiras.
O diretor superintendente da Weg Química, Jaime Richter, estima que o mercado de tintas industriais deve crescer cerca de 4% neste ano e cita dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tinta (Abrafati), que projeta a movimentação de US$ 471,9 milhões pelo setor neste ano. É um setor dominado por multinacionais como DuPon (Renner), Azko Novel, PPG (Coral), Basf e Sherwin-Williams. O principal segmento de tintas industriais é o automotivo, onde a empresa catarinense não atua.
“Para chegarmos aos 15% de crescimento previsto para o ano, além do efeito dos novos produtos no volume de vendas, vamos ingressar de forma mais consistente em novas regiões, com destaque para o Nordeste e para os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Hoje a atuação está mais concentrada no Sul”, diz Richter. A Weg Química, que até no ano passado vendia apenas diretamente aos clientes industriais, abriu 15 revendas no ano passado e pretende chegar a 35 até o final de 2002. Com isso pretende fazer novos negócios, principalmente com clientes menores, compradores de pequenos volumes.
Entre os novos produtos, Richter conta com o acréscimo nas vendas das tintas solúveis em água (menos poluentes, por dispensarem solventes químicos). No segmento de tintas em pó, a expectativa de crescimento está na possibilidade de fornecimento de tintas especiais e em menores volumes, já que a empresa inaugurou, em maio de 2001, uma linha de produção que permite também industrializar em baixa escala.
ISO 14.001 - Para a certificação ambiental, anunciada pela Weg Química nesta semana, a empresa construiu uma nova estação de tratamento de efluentes, orçada em R$ 600 mil e comprou um incinerador, avaliado em cerca de R$ 150 mil. “Mas a questão central do processo é o treinamento do pessoal”, diz Silva, que espera obter ganhos para a imagem institucional da companhia. “Optamos por iniciar a certificação na empresa onde o processo industrial é o mais crítico em termos ambientais, por lidar com produtos químicos. Outras fábricas da Weg serão certificas ainda em 2002”, acrescenta.
Exportações catarinenses aumentaram 12%
A indústria de Santa Catarina fechou 2001 com crescimento em todos os indicadores, o que gera uma expectativa otimista este ano. As vendas reais aumentaram 6,72% em 2001, sendo que o destaque ficou para as exportações, com expansão de 11,68%.
O nível de emprego industrial apresentou um saldo positivo de 6.766 novas vagas no setor, 3,8% a mais do que em 2000. “Mesmo com as crises nos nossos principais parceiros internacionais, Estados Unidos e Argentina, batemos o recorde nas exportações”, diz o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), José Fernando Xavier Faraco, que apresentou os dados, ontem, na primeira reunião de diretoria do ano.
No exterior, as vendas aumentaram com o setor de suínos e aves, principalmente para a Rússia. Os embarques para a Rússia somaram US$ 195 milhões, o que significa um aumento de 398,38% em relação a 2001.
No mercado interno, o setor beneficiado foi o de material elétrico e de comunicação, que investiu na produção de geradores de alta tecnologia, devido ao apagão. Para outros ramos importantes da economia catarinense, como o de vestuário, o ano passado não foi tão bom.
O presidente da Marisol, de Jaraguá do Sul, Vicente Donini, diz que a empresa se preparou para crescer 20% em 2001, investiu e contratou mais 500 funcionários mas fechou o ano com crescimento de 5% e com 20% da capacidade instalada ociosa. O empresário afirma que o clima não se harmonizou com as estações – no Sul não fez frio – e o consumidor não teve aumento de poder aquisitivo.
Donini, que dirige sete fábricas em Santa Catarina, uma no Rio Grande do Sul e uma no Nordeste diz que há sinalização de que a economia nos Estados Unidos volte a crescer em 2002. “E nós vamos na carona”, comenta. O empresário prevê a recuperação dos negócios neste ano e o aumento da utilização da capacidade instalada da Marisol para 90%.
O vice-presidente da Portobello, Glauco José Corte, a firma que em 2002 as previsões indicam que o Brasil vai crescer, embora timidamente. O executivo, que é também diretor da Fiesc, diz que as projeções apontam para um aumento do PIB brasileiro na ordem de 2,5%, câmbio estabilizado na faixa de R$ 2,50 a R$ 2,60, meta de inflação 3,5% a 4,5% e juros no segundo semestre de 17%. “Tudo indica que haverá um salto na economia em 2003, quando o PIB deverá crescer 4%, o dobro de 2001”, comenta. De acordo com Corte, os empresários serão beneficiados pela recuperação da economia americana, que levará consigo a recuperação da Europa e dos países asiáticos e estimulará as exportações brasileiras.
A pesquisa da Fiesc chamada de “Sondagem Industrial” realizada entre os dias 19 de dezembro de 2001 e 22 de janeiro de 2002, em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelou que os empresários catarinenses têm expectativas positivas para os próximos seis meses em relação à economia brasileira, ao setor de atividade e ao desempenho das empresas. Nas grandes empresas, 67,9% estão confiantes e nas pequenas e médias 53,2%.
O Índice de Confiança, que em pesquisa anterior, feita no terceiro trimestre de 2001, era de 50,6 pontos, subiu para 60,8 no último levantamento.
No trimestre anterior a confiança havia sido abalada pelos fatores internacionais, cambiais e energéticos. Este indicador varia de zero a 100 pontos. Acima de 50 indicam confiança, diz o relatório da Sondagem Industrial da Fiesc.
No quarto trimestre de 2001, o volume de produção manteve-se estável ou aumentou para a maioria das empresas catarinenses. A situação financeira, bem como a liquidez, permaneceram inalteradas nas indústrias.
As expectativas melhoraram sensivelmente, principalmente em relação à economia nacional, estando a maioria dos empresários confiantes nos próximos seis meses. O grau de otimismo aumento quando passam para o comportamento da própria empresa, sendo que 71% das pequenas e médias e 82% das grandes estão confiantes em seu desempenho futuro. O emprego permanecerá estável e as exportações deverão aumentar, principalmente nas maiores indústrias.
A reforma tributária foi apontada como tema prioritária para a agenda do setor industrial, a tributação como principal obstáculo ao desenvolvimento das empresas no Brasil e a elevação da carga tributária a principal preocupação em relação a um novo governo.
Liquida Porto Alegre” aposta no turista nacional
“A liquidação mais arrasadora do Mercosul” é o slogan da sexta edição do “Liquida Porto Alegre”, que acontece de 4 a 23 de fevereiro e foi lançada ontem pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre.
O presidente da CDL, Atilio Manzoli Junior, diz que mais de 4,5 mil pontos de venda de diferentes bairros da Capital, , incluindo shopping centers, devem aderir à campanha, oferecendo descontos atrativos aos consumidores, além de melhores condições de pagamento e brindes. Segundo ele, a expectativa é de que aumente em 5% o volume de vendas em comparação a edição do ano passado.
Em 2001, o volume de vendas registrado teve um aumento de 4,92%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Por sua vez, o ano de 2000, teve um acréscimo de 33,43% em comparação a 1999, único ano que registrou queda no volume de negócios (-13,44%) desde o início do “Liquida Porto Alegre”. O presidente considera que aquele ano foi ruim devido a desvalorização do Real. Já o número de consultas ao banco de dados da CDL (que retratam vendas em potencial) cresceu 69,93% comparando o lançamento da campanha, em 1996, com a edição de 2001.
Manzoli acredita que o “Liquida Porto Alegre” deste ano vai consolidar a campanha e estimular o turismo local. A maioria dos consumidores que participa da promoção é formada por moradores da Região Metropolitana. “O público gaúcho deve complementar as vendas, fazendo com que a ausência dos argentinos ao Brasil seja menos sentida pelo comércio”, avalia.
Pela sexta vez consecutiva, a campanha será realizada em fevereiro, antes considerado o pior mês para vendas. O presidente da entidade avalia que, com a promoção, o período chega a ser o segundo com maior movimento, só perdendo para o Natal. “Havia a possibilidade desta sexta edição iniciar junto com o Fórum Social Mundial, mas preferimos iniciá-la na segunda-feira, devido ao feriado no sábado e o fechamento do comércio aos domingos, que ainda não foi acertado”, justifica.
Manzoli comenta que os lojistas que participarem do “6º Liquida Porto Alegre” vão ter vantagens, como o aumento do consumo e o prazo adicional de 30 dias para recolher o ICMS gerado com as vendas do período. Os empresários que se cadastrarem na sede da CDL, no Centro, vão receber uma cartilha explicativa e um Kit com elementos publicitários, com bandeiras e faixas amarelas para enfeitar suas lojas e aumentar o apelo visual. A campanha publicitária foi elaborada pela Over Comunicação e envolve, também, divulgação em rádio, televisão e jornal. Estão previstas até blitze nos pedágios da freeway e o vôo de aviões com faixas na beira da praia, para chamar a atenção dos gaúchos que viajaram neste verão.
A CDL ainda vai premiar o melhor vendedor, a vitrine mais decorada e a cobertura de imprensa mais completa. No ano passado, a Superfestas Praia de Belas e a Florida Modas foram as vencedoras do “Melhor Vitrine Promocional do Liquida Porto Alegre 2001”, como loja de shopping center e de rua, respectivamente.
A gerente de marketing do Praia de Belas Shopping Center, Janine Oliveira, diz que os lojistas do empreendimento ainda não definiram a faixa de descontos a ser praticada no “Liquida Porto Alegre”, nem o número de lojas que vão participar. Segundo ela, no ano passado, cerca de 90% das lojas aderiram à campanha apresentando descontos de até 60%, o que aumentou em 8% o volume de vendas, em comparação ao mesmo período de 2000. Para este ano, a previsão é de um incremento de 10% sobre 2001.
A presidente da Associação Comercial da Tristeza, Anadir Alba, garante que, durante o “6º Liquida Porto Alegre”, os consumidores vão encontrar descontos de até 50% nas lojas do bairro da Zona Sul. Segundo ela, os lojistas ainda vão oferecer descontos a prazo, com três ou cinco parcelas de pagamento. A presidente da associação espera um crescimento de 10% nas vendas e prevê uma maior adesão dos lojistas do bairro. Na edição anterior, cerca de 30 empresários participaram. Anadir Alba é proprietária da loja de confecção feminina Panus & Mangas Ltda e avalia que, desde o início do “Liquida Porto Alegre”, em 1996, as vendas aumentaram em 30%.
Entre 6 e 10 de março do ano anterior, foi realizada uma pesquisa pela Letti & Carvalho Consultores, nos principais centros de compras da Capital. Foram entrevistadas 400 pessoas, a maioria pertencia ao sexo feminino (66,4%) e estava na faixa dos 19 aos 35 anos (37,3%). Grande parte dos entrevistados (45,8%) era solteira, 48,8% possuíam o estudo secundário e 21,4% eram profissionais liberais.
A pesquisa comprovou que 96,2% das pessoas abordadas já conheciam o “Liquida Porto Alegre”. Do total de entrevistados, 71% disseram que os preços realmente baixaram durante a promoção e 48,9% esperaram para fazer suas compras no “Liquida Porto Alegre”.
No ano passado, os produtos mais comprados foram roupas (47,5%), calçados (16%), eletrodomésticos (13,7%). Seguidos por áudio, som e vídeo (8%), celular (5,5%), móveis (2,7%), material escolar (2,4%), brinquedos (1,8%), flores e livros (1,6%) e jóias (0,9%).
Crise mundial afeta exportações de porcelanas finas
A indústria de porcelanas finas do Sul do país, especificamente louças de mesa, enfrenta uma crise sem paralelo. Perdeu mercado externo e interno e sofre a concorrência de novos países produtores do Leste europeu e da China.
Na realidade, desde 98 o setor ainda busca se recuperar da abertura econômica do governo Collor, que tornou difícil concorrer com outros países, principalmente a China, que exporta o produto a preços significativamente mais baixos.
O setor, que há menos de dez anos empregava 8 mil pessoas somente no município de Campo Largo, maior polo produtor paranaense, na Região Metropolitana de Curitiba, reduziu em 50% o número de vagas nos últimos meses. A Oxford, de São Bento do Sul, m Santa Catarina, vendeu ano passado a mesma quantidade que no ano 2000. Para o presidente da empresa, Otair Becker, a crise deve-se à concorrência internacional e à retração econômica nos EUA. As Porcelanas Schimidt, a maior fabricante da América do Sul, lamenta a perda do mercado argentino e a redução das vendas para Nova York.
Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Cerâmica, Porcelanas, Cristais e Louças no Paraná, José Maria Benedicto de Arruda Botilho, falta incentivo do Governo do Estado para o setor. "Caso não haja uma interferência oficial para garantir fôlego às indústrias de louças de mesa, o setor poderá fechar as portas", desabafou.
A cidade de Campo Largo, conhecida nacionalmente como capital brasileira da porcelana é rica em depósitos de argila, caulim e quartzo, matérias primas básicas para o setor. O município produz 60% da matéria prima utilizada pelas demais empresas de cerâmica no Paraná.
Esse é um dos principais motivos das duas maiores fábricas de louça de mesa estarem instaladas no município. A Schmidt Indústria, Comércio, Importação e Exportação S/A, que é a maior da América do Sul e a Germer Porcelanas Finas S/A.
A Porcelas Schmidt - 50 anos de existência - segundo Botilho já vinha enfrentando dificuldades e sofreu diretamente os problemas ocorridos em Nova York e na Argentina, que eram os maiores importadores dos seus produtos.
Os funcionários da Porcelanas Schmidt retornaram ontem ao trabalho, após uma paralisação de 48 horas em protesto pelo atraso nos pagamentos dos salários de dezembro e janeiro.
Em nota oficial a Schimidt informou que alguns clientes tradicionais como o Mappin e a Mesbla não honraram seus compromissos e que a Argentina, maior importadora da empresa, parou de comprar. Além disso, as exportações para os Estados Unidos e Europa foram drasticamente reduzidas.
Os funcionários, que ontem já tinham retornado ao trabalho, aceitaram a proposta da empresa de efetuar o pagamento dos salários em atraso, parcelados até o início de março.
A Germer também sofreu as conseqüências do atentado de 11 de setembro em Nova York e da crise na Argentina. A empresa, que há dez anos registrava mil funcionários na sua folha, hoje mantém em seu quadro apenas 665 pessoas. Segundo o presidente da Germer em Campo Largo, Antonio Jurandir Girardi, após a abertura, os chineses invadiram o mercado com preços impraticáveis no Brasil. Foi um período em que vários clientes potenciais faliram. Mesmo assim, a Germer se mantém como uma empresa sustentável e faturou em torno de R$ 9 milhões, em 2001 e conseguiu investir R$ 700 mil, com recursos próprios, em melhorias.
Mesmo tendo um estoque para mais de um mês - a produção mensal é de 700 peças - a Germer reduziu a jornada de trabalho, prática já utilizada no ano passado. Não haverá expediente na fábrica durante todas as sextas-feiras dos meses de janeiro e fevereiro, dias em que os funcionários não serão remunerados. A vantagem é que haverá estabilidade durante os 3 meses seguintes. "É uma medida pacífica em função do excesso de estoque que temos," afirmou Girardi.
A Germer aposta assim mesmo no incremento comercial e agrega valores aos 800 itens que produz, para sofisticar a sua linha e tentar buscar novos nichos em outros países. É uma forma de driblar a crise e aumentar as exportações que hoje representam 10% da produção. A expectativa da empresa é crescer, no mínimo, 20% num prazo de 90 dias. "Não temos como aumentar a produção e reduzir os preços. É um trabalho artesanal muito caro," comentou Giraldi.
Apesar da crise, há um otimismo no setor. "O período após o natal é sempre difícil. Os meses de janeiro e fevereiro são sempre críticos para quem trabalha com cerâmica de uma forma geral. As vendas se concentram entre os meses de setembro a dezembro", conclui Botilho.
Artigos
O bom mercado do Leste Europeu para a Região Sul
Francisco Turra
Os empresários e dirigentes dos três Estados do Sul que viajaram neste mês ao Leste Europeu se surpreenderam com o novo cenário, especialmente para o agronegócio nacional e, em particular, para a cadeia produtiva da carne dos dois Estados. É dentro desse mapa econômico positivo que a Rússia está bem situada. No cenário da queda na economia mundial, somente Rússia, China e Índia permanecem com previsões de crescimento econômico em 2002. O Produto Interno Russo (PIB) cresceu ininterruptamente nos últimos três anos, e a projeção das autoridades é de que alcance em torno de 4,5% até o final de dezembro. Na Ucrânia a comitiva do presidente Fernando Henrique Cardoso também encontrou um retrato de desenvolvimento que animou os empresários brasileiros, que agora estão com um bom problema para resolver: como atender ao novo mercado comprador do Leste Europeu, formado por 203 milhões de habitantes?
As respostas começaram a surgir logo depois de os industriais chegaram ao Brasil. O governador Jaime Lerner, também integrante da comitiva, pôde avaliar de perto os resultados das missões de natureza política que o Brasil tem enviado à Ucrânia desde 1995. O governo do Paraná tem sido particularmente ativo, coordenando missões econômicas para aquele país com a meta de identificar novas áreas de cooperação. Isto sem mencionar que a comunidade de ucranianos e de seus descendentes de primeira e segunda gerações no Brasil é estimada em cerca de 450 mil pessoas, com forte concentração no Paraná. De origem ucraniano, o governador Lerner tem respaldado importantes iniciativas de aproximação com aquele país, a exemplo do programa de assistência e tratamento em hospitais paranaenses de crianças vitimadas pelos efeitos da radiação nuclear de Chernobyl.
Por sua vez, o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), José Fernando Xavier Faraco, com quem compartilhei a viagem, está dando o bom exemplo de iniciar entendimentos para avaliar a instalação, no Estado, de linhas de produção de empresas russas de caminhões, de helicópteros e de cabos elétricos de alumínio para as linhas de transmissão de energia. A Secretaria da Agricultura também segue na mesma linha e aposta no grande mercado potencial da carne suína fruto do bom e competente trabalho desenvolvido nas granjas catarinenses.
No Rio Grande do Sul igualmente se observam movimentos em favor da abertura de negócios. Afinal, se apenas os russos importam 800 mil toneladas por ano, por que a cadeia produtiva da carne gaúcha não centra esforços conjuntos visando atender à demanda, que é e vai continuar crescente? O presidente da Cotrijuí, Carlos Domingo Poletto, outro companheiro da viagem, é um dos entusiasmados com a perspectiva de ampliação do mercado. O ânimo fica também por conta das reformas que a cooperativa executa na planta de abate para, dessa forma, estar apta para também exportar carne suína para a Rússia. É possível, sim, a unidade ampliar as exportações, hoje alcançando US$ 500 mil mensais. Falta é aumentar o volume para oferecer aos russos, sedentos por mais carne suína.
Uma das primeiras ações do potencial existente na cadeia produtiva gaúcha pode ser exibida ao representante do governo russo que virá ao Estado em fevereiro ao Rio Grande do Sul para inspecionar plantas frigoríficas que abatem suínos. Apesar do pouco tempo, é possível, sim, se construir um trabalho conjunto, que reúna responsabilidade, conscientização, da existência de um mercado firme e que tem condições de fornecer carne para os importadores, que agradecem a oferta.
Os primeiros sinais da viagem do presidente Fernando Henrique expressam, dessa forma, o significado que o Brasil confere ao Leste Europeu. Mais importante intercâmbio comercial da Rússia na América Latina, em 2001 o Brasil negociou US$ 1,5 bilhão. A grande concentração recai mesmo na agroindústria, com exportações que no ano de 2000 alcançaram 96%, ampliando as perspectivas no que se refere à expansão e à diversificação na venda de açúcar, café solúvel, carnes de frango e suína, além de fumo. Como se observa, o momento é bastante favorável ao comércio internacional com russos e ucranianos. Empolgados com a possibilidade de futuros compromissos comerciais, os empresários esperam agora o sinal verde de ingressarem na Organização Mundial do Comércio (OMC), uma abertura de porteiras que, com certeza, abrirá brechas significativas para o aumento das exportações dos produtos brasileiros.
São, no entanto, passos lentos que levam à estratégica e indispensável rota do comércio internacional, uma caminhada que se consolida naturalmente para os que querem progredir, desde que firme e com propósitos definidos. Por que há muito o que fazer, enquanto os dois países demandam produtos mas também postura empresarial dos fornecedores. Sem dúvida alguma um dos recados mais preocupantes dados pelas autoridades dos dois países foi a necessidade de ocorrer uma promoção conjunta na mudança do perfil do comércio. Uma postura que, evitaria, desta forma, a concentração excessiva no setor de matérias-primas e de insumos. Subsiste igualmente a necessidade de um maior acompanhamento e padronização das estatísticas do comércio bilateral, a fim de que se coordenem os fluxos de forma mais harmoniosa. Portanto, empresários, transformem projetos de exportação em ações que permitam encurtar a distância com o Leste Europeu e que comecem a incluir linhas de produção na lista de importados de russos e ucranianos, mercados ávidos em comprar itens com origem nesse solo fértil da Região Sul do Brasil.
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PPS avança
O PPS paranaense está acelerando o trabalho para montar sua estrutura de campanha para a eleição de governador. O deputado federal Rubens Bueno, presidente regional do PPS e candidato ao governo, está se reunindo com os diretórios para discutir estratégias de planejamento. Ele quer que todas as 54 regionais indiquem os coordenadores ainda na primeira quinzena deste mês.
Sonegação
O Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região confirmou, por unanimidade, a condenação de Amorim Pedrosa Moleirinho, sócio-gerente do Frigorífico Noroeste, de Maringá, no Noroeste do Paraná. A a multa fixada pelo juiz da vara federal criminal daquela cidade teve seu valor diminuído de 66,6 mil para 40 mil Bônus do Tesouro Nacional (BTNs). A pena de cinco anos de prisão, em regime semi-aberto, foi mantida. Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), a empresa não emitiu 67 notas fiscais referentes à venda de mercadorias e emitiu outras 152 notas subfaturadas, com valor inferior ao efetivamente cobrado pela comercialização de produtos. O valor total sonegado seria de mais de 9,7 milhões de Ufirs.
Machadinho
Os testes com a primeira turbina da usina hidrelétrica de Machadinho, que seriam realizados hoje, foram transferidos para o dia 8 de fevereiro. Problemas técnicos.
Irmãos Dias Unidos
Para aqueles que apostam em uma possível ruptura entre os irmãos Dias: isso é totalmente inviável. Na última reunião dos manos, o Senador Osmar Dias fez um pronunciamento e afirmou que o seu verdadeiro líder era o seu pai. E que em atenção a ele, afirmou em lágrimas, jamais romperia com seu irmão.
Lavanderias
A Quality Cleaners, uma das maiores redes mundiais de lavanderia rápida, está captando franqueados para as principais cidades do Paraná. A empresa está animada com o mercado local por causa de uma análise do potencial das cidades paranaenses. As cidades de Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cáscavel e Foz do Uguaçu aparecem no topo do ranking dos municípios com melhor índice de crescimento e poder de aceitação para a instalação das primeiras lavanderias da marca no Paraná. A primeira unidade deve ser aberta neste primeiro semestre.
Investimentos no Afonso Pena
O Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, poderá receber um hotel, um centro de negócios, um free shop e ter a área destinada aos estabelecimentos comerciais modificada. Uma empresa de consultoria entrega em trinta dias um estudo sobre as modificações que visam incrementar o comércio e verificar a viabilidade do free shop. O superintendente interino do Aeroporto Afonso Pena, Sérgio Sfoggiatto, adiantou que todos os estabelecimentos comerciais do terceiro andar deverão ser tranferidos para o segundo. A criação do free shop depende dos resultados da consultoria. Quanto ao hotel e centro de negócios, atualmente está sendo elaborado o edital para licitação de outra empresa de consultoria que vai analisar a viabilidade destes empreendimentos.
Clube dos 13
Hoje vai acontecer a primeira reunião do Clube dos 13 ( Associação que reúne os maiores clubes do Brasil ) neste ano. A Arena da Baixada foi escolhida como local do encontro, essa foi uma maneira de homenagear o clube paranaense, devido ao título nacional conquistado. Nessa reunião os dirigentes vão escolher a nova composição da direção, que hoje tem como presidente Fábio Khoff.
GIA
A Secretaria Municipal da Fazenda (SMF) informa aos empresários, produtores rurais e seus representantes legais que na primeira quinzena de fevereiro estará disponível o programa das Guias Informativas Anuais (GIA) do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) Modelos A e B, ano base 2001. Para fornecer orientações sobre o preenchimento da GIA, a SMF promoverá, no período de 5 a 8 de fevereiro, uma série de palestras ministradas pela coordenadora da seção de ICMS da secretaria, Rosângela Heberle Almeida. As palestras, com vagas limitadas, serão realizadas na sede da SMF. O prazo final para que os contribuintes entreguem as declarações de ICMS preenchidas, nos dois modelos, encerra-se no dia 20 de março. A declaração de ICMS serve de base para o cálculo do índice que determina o valor das transferências do imposto que, para Porto Alegre, corresponde a 30% da receita tributária do Município.
Licitação
A Construtora Pelotense vai executar a ampliação do Aeroporto Regional de Rio Grande. A empresa venceu a licitação para a realização das obras, com prazo de 180 dias e custo de R$ 2,4 milhões. A solenidade de entrega da ordem de início dos serviços será realizada hoje pela manhã, com a presença do secretário dos Transportes do Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque. O contrato inclui a execução de obras de terraplenagem, pavimentação, sinalização diurna e obras complementares para ampliação e reforço da pista de pouso e decolagem, que será ampliada em 610 metros, passando a ter 1.900 metros de extensão.
Indicação
O CEO do mercador.com, o gaúcho Paulo Afonso Feijó, foi indicado como TOP10 para o Prêmio iBEST Empreendedor Internet 2002, o maior prêmio mundial da Internet. A premiação tem o objetivo de apontar o empreendedor que melhor atuou durante o ano de 2001, consolidando marcas e empresas na Internet. A partir de fevereiro os membros da Academia iBEST Empreendedor estarão votando para definir o grande vencedor. Os Empreendedores iBEST TOP3 serão divulgados em 21/03/2001, e o vencedor será conhecido durante a Cerimônia de Premiação do iBEST 2002, no mês de maio, em Sã o Paulo.
Moderfrota
O Banco Regional de Desenvolvimento Econômico (BRDE) libera hoje (01), no Rio Grande do Sul, R$ 2,8 milhões para 169 operações do Moderfrota. Todos os financiamentos foram realizados através da parceria BRDE/Sicredi. A linha de crédito do BNDES, que é operada pelo BRDE, visa a modernização de frotas para agricultores de micro e pequeno porte. No ano de 2001, o banco realizou 348 operações, que resultaram em R$ 6,6 milhões em financiamentos.
Certificação
A RGE - Rio Grande Energia, recebe, hoje, em Caxias do Sul, na Serra gaúcha, a Certificação OHSAS 18.001 - norma internacional que rege o “Sistema de Gestão em Segurança e Saúde Ocupacional”. A auditoria foi realizada pelo Bureau Veritas (BVQI) e a RGE é a primeira empresa do setor elétrico do país a receber esta certificação. A solenidade de entrega da OHSAS 18.001 será realizada no Hotel Samuara, quando o gerente do BVQI no Estado, José Luiz Mallmann fará a entrega oficial da Certificação ao presidente da RGE, Sidney Simonaggio.
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02/04/2002
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