Executor do projeto garante que integração de águas não altera Rio São Francisco
O gerente do programa São Francisco, de responsabilidade do Consórcio Logos-Concremat, Rômulo Macedo, afirmou nesta quinta-feira (14) que estudos da Agência Nacional de Águas (ANA) mostram que o uso de 26 metros cúbicos de água por segundo do Rio São Francisco - previsto para a transposição - não irá alterar a situação do rio.
- Mesmo os instrumentos mais modernos de medição de vazão dos rios não irão detectar alteração no São Francisco com o uso de 26 metros cúbicos de água por segundos - afirmou Rômulo Macedo.
O gerente participou da audiência pública promovida no Plenário do Senado por quatro comissões permanentes com o objetivo de debater o Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional.
De acordo com informações de Rômulo Macedo, apesar de o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), criado em 1909, ter construído 900 reservatórios de água na região, a fim de resolver a demanda de água, o problema da oferta não foi resolvido no semi-árido porque falta uma fonte de abastecimento permanente como o Rio São Francisco.
14/02/2008
Agência Senado
Artigos Relacionados
Integração de águas do São Francisco não vai beneficiar os pobres, diz especialista
ACM CRITICA PROJETO SOBRE ÁGUAS DO SÃO FRANCISCO
Heloísa pede adiamento do projeto de transposição de águas do Rio São Francisco
Dirigente da Agência Nacional de Águas expõe projeto de recuperação do São Francisco
CLODOALDO TORRES QUER APERFEIÇOAR PROJETO SOBRE ÁGUAS DO SÃO FRANCISCO
Heloísa Helena pede novo debate do projeto de transposição de águas do São Francisco