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A dificuldade, na opinião de Collor, decorre do fato de o Brasil apresentar um desenvolvimento econômico em ritmo mais acelerado do que tem sido a formação de especialistas, como engenheiros e técnicos. Para o senador, os obstáculos podem ser ainda maiores a partir deste ano, quando o país deve regular a exploração petrolífera na camada do pré-sal e tem que se preparar para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. 

Os debates começam no dia 1º de março e devem ser finalizados no dia 7 de junho, sempre às 18 horas das segundas-feiras.

- A intenção é reunir empresários, representantes do mundo acadêmico e membros do governo para buscar uma forma de se evitar o atual descompasso que existe entre as fornadas de formandos que saem anualmente das universidades e as necessidades demonstradas nesse horizonte de desenvolvimento do país nos próximos anos - disse Collor. 

As audiências públicas estão assim programadas: 

1ª - Formação e capacitação de mão-de-obra necessária para enfrentar os desafios nos setores ligados à infraestrutura do país; 

2ª - A política de formação e capacitação de recursos humanos frente à política de desenvolvimento produtivo; 

3ª - Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas em 2016. Demandas das cidades que sediarão os dois eventos; 

A partir da 4ª audiência, os painéis serão voltados para discussão dos desafios, necessidades e perspectivas na formação e capacitação de recursos humanos nos seguintes setores

4ª - Área de engenharia no Brasil;

5ª - Energia - petróleo e etanol;

6ª - Exploração, refino e distribuição dos produtos existentes nas reservas petrolíferas do pré-sal;

7ª - Prospecção e exploração mineral;

8ª - Exploração e comercialização de gás e na área de petroquímica;

9ª - Recursos energéticos e geração de energia;

10ª -Telecomunicações;

11ª - Exploração de recursos hídricos;

12ª - Área de transportes terrestres;

13ª - Área de transportes aquáticos;

14ª - Área Aeroportuária.

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