FGTS não pode perder objetivo inicial, afirma secretário-executivo do conselho curador



Para o secretário executivo do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, Quenio Cerqueira de França, o fundo não pode perder o seu objetivo inicial de assegurar e proteger o trabalhador. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (28), em audiência pública para debater o fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS), as alternativas de aplicação dos recursos e a possibilidade de saque das contas.

De acordo com o conselheiro, a possibilidade de saque do fundo pode fugir do “compromisso histórico” do FGTS, que foi criado para proteger o trabalhador após o término do vinculo empregatício ou em caso de aposentadoria, doença e calamidade. O Fundo, observou ainda, também tem como objetivo prover recursos para aplicação em investimentos na construção, reforma, ampliação ou implantação de empreendimentos de infraestrutura.

Segundo informou, o fundo tem um patrimônio estimado de R$ 300 bilhões. Quenio França acrescentou que, em 2011, foram retirados cerca de R$ 70 bilhões, com investimento principal na proteção do trabalhador e, em segundo lugar, em moradias.

A audiência é promovida pela Subcomissão de Temporária do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, criada no âmbito da Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Mais informações a seguir



28/06/2012

Agência Senado


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