FHC condena o terror



FHC condena o terror e diz que abrirá o Brasil aos refugiados afegãos

Num discurso ouvido por um plenário lotado e atento, pronunciado durante a abertura da 56ª Assembléia Geral das Organizações das Nações Unidas (ONU), o Presidente brasileiro condenou o terrorismo e as ajudas financeiras a organizações que o promovem. Ele pediu o fim dos paraísos fiscais. Alegou que as facilidades para lavar dinheiro aliam-se ao tráfico de drogas e ao terror.

Fernando Henrique Cardoso anunciou, ainda, que o Brasil está disposto a abrir suas fronteiras para receber os refugiados da guerra no Afeganistão. (pág. 1, 18 e 19)


  • Entre 14 e 17 de julho de 1969 o marechal-presidente Arthur da Costa e Silva, reuniu-se com o vice, Pedro Aleixo, o ministro da Justiça, Gama e Silva, e cinco colaboradores - Miguel Reale, Hélio Beltrão, Rondon Pacheco, Temístocles Cavalcante e Carlos Medeiros.

    Queriam mudar a Constituição de 1967. Gama e Silva chegou a propor o fim da harmonia entre os três poderes, um dos pilares do sistema republicano. A idéia era fazer com que o Executivo se sobrepusesse ao Judiciário e ao Legislativo.

    Nada do que discutiram passou a vigorar, pois a Junta Militar instalada em 31 de julho daquele ano ignorou "o tribunalzinho", como Costa e Silva chamava o grupo.

    Os relatos gravados naqueles três dias de reunião só agora vêm à luz, depois que o padre José Aleixo, filho de Pedro Aleixo, entregou-os ao senador Edison Lobão. (pág. 1, 22 e 23)


  • No mais concorrido júri da história de Brasília, Antônio Novelly de Vilanova, Eron Chaves Oliveira, Tomás Oliveira de Almeida e Max Rogério Alves, os quatro rapazes que atearam fogo ao índio Galdino Jesus dos Santos na madrugada de 20 de abril de 1997, foram condenados por homicídio triplamente qualificado. Caso continuem trabalhando e mantenham o bom comportamento, eles podem obter liberdade condicional em 2004.

    A mãe de Galdino, Minervina Jesus dos Santos, considerou a pena leve, mas sorriu ao ouvi-la. "Levo vantagem para casa. Fez-se justiça", comemorou. A defesa vai recorrer. (pág. 1 e 6 a 13)



    11/11/2001


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