Fiscais agropecuários do Mapa garantem qualidade dos alimentos



Mais de 3,3 mil fiscais federais agropecuários (FFAs) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) atuam em todo o País. São engenheiros agrônomos, farmacêuticos, químicos, médicos veterinários e zootecnistas que estão presentes desde o campo até as linhas de produção das agroindústrias, aeroportos e laboratórios agropecuários, acompanhando de perto a qualidade dos alimentos.

Para garantir a segurança alimentar, o trabalho dos fiscais tem como base a prevenção, controle e eliminação de pragas em lavouras e de doenças nos animais. Além disso, os fiscais também são os responsáveis pela fiscalização de organismos transgênicos, produtos orgânicos, indicação geográfica, cooperativismo rural, garantia à proteção de cultivares; inspeção de sementes e mudas, além da regulamentação de agrotóxicos e insumos agropecuários.

“Um fiscal formado em Agronomia se especializa para classificar alimentos de origem vegetal. Muitos fazem coleta nas indústrias e verificam se os produtos obedecem aos padrões estabelecidos na legislação. Em Brasília, elaboramos normas buscando atender às exigências do consumidor e do mercado internacional”, explicou o engenheiro agrônomo Fábio Florêncio Fernandes, coordenador de Qualidade Vegetal do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov). No curso de classificadores de café, por exemplo, um candidato chega a degustar 1,2 mil xícaras de vários tipos e qualidades do produto antes de se formar.

Os fiscais federais estão presentes em abatedouros, frigoríficos indústrias de pescado, laticínios e entrepostos de ovos e mel, em empresas de classificação e padronização animal e vegetal; em entrepostos de processamento de frutas, empresas produtoras de semente e mudas; de embriões e sêmen, nos laboratórios de diagnóstico sanitário e fitossanitário, nas distribuidoras de insumos agropecuários e no credenciamento de campos de produção.

Ênio Marques Pereira, médico veterinário e diretor de Programas da Secretaria de Defesa Agropecuária, considera o Brasil uma das maiores potências mundiais na produção de alimentos. Na avaliação de Ênio Pereira, o desafio da geração atual de fiscais federais agropecuários é tornar o mercado nacional ainda mais competitivo. “Cada um precisa fazer a sua parte. As indústrias devem praticar o autocontrole no processo produtivo, o governo intensificar a fiscalização e o consumidor continuar exigindo alimentos com mais qualidade”, conclui.

 

Fonte:
Ministério da Agricultura



24/10/2011 15:25


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