Flávio Arns critica MEC por querer acabar com escolas especiais



"Nunca antes na história desse país, a pessoa com deficiência mental foi tão maltratada pelo Ministério da Educação. Nunca antes na história desse país, os nossos filhos foram tão negados na sua cidadania pelo Ministério da Educação". Utilizando a expressão que se tornou popular pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Flávio Arns (PT-PR) acusou o MEC de estar pretendendo acabar com as escolas especiais existentes no país.

- Depois de cinco anos de governo Lula, quando a turma já deveria ter aprendido a lição de casa, colocou para a educação especial, no Plano Nacional de Educação, que o objetivo do presidente Lula é não criar mais escolas especiais no Brasil. Nunca antes na história do mundo, aconteceu uma coisa tão negativa como essa proposta do MEC: não criar mais escolas especiais e acabar com as existentes - afirmou Flávio Arns.

O problema, na avaliação do senador pelo Paraná, é que os funcionários do MEC que atuam na área da educação especial foram contratadas com base em critérios políticos, e não por estarem qualificadas ou por terem competência. Flávio Arns conclamou os familiares de pessoas portadoras de deficiência e integrantes de entidades como as associações Pestalozzi e as associações de Pais e Amigos de Excepcionais (APAEs) a se manterem vigilantes para impedir que o governo acabe com as escolas especiais.

- Nunca antes na história desse país, a pessoa com deficiência mental, com deficiência auditiva, deficiência visual, portadora de autismo e de paralisia cerebral que estuda em escola especial, como acontece em qualquer país do mundo, foi tão desrespeitada - declarou Flávio Arns.

Medicamentos

Outro assunto abordado por Flávio Arns foi o abaixo-assinado com 20 mil assinaturas que recebeu, tratando de medicamentos excepcionais de alto custo. Ele explicou que o Tribunal de Justiça do Paraná cassou liminares que obrigavam o governo a conceder esse tipo de medicamento a diversas famílias. O senador disse que já levou o assunto para o procurador-geral da Republica, Antonio Fernando Souza, e que tratará do caso também com o Supremo Tribunal Federal e com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.



25/09/2007

Agência Senado


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