Flávio Arns homenageia Major Padilha e lembra importância da Marinha



O senador Flávio Arns (PT-PR) registrou, nesta terça-feira (9), a homenagem prestada ao major Sílvio de Magalhães Padilha Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), da qual o parlamentar paranaense é presidente. Ali foi aprovado um voto de aplauso para o militar, que, se vivo, estaria completando cem anos de existência em 5 de junho 2009.

Segundo Arns, Padilha foi uma das maiores autoridades do movimento olímpico do Brasil e dedicou sua vida ao esporte brasileiro, como atleta e como dirigente. Como atleta, foi pioneiro ao se tornar o primeiro atleta da América do Sul a ser finalista em provas de atletismo e, como dirigente, ao se tornar o único brasileiro até hoje a ocupar o cargo de Vice-Presidente do Comitê Olímpico Internacional.

De 1963 e 1970, presidiu o Comitê Olímpico Brasileiro. Padilha foi atleta nas Olimpíadas de Los Angeles, Estados Unidos, em 1932, e de Berlim, em 1936. Chefiou a delegação brasileira em outras 11 edições dos Jogos Olímpicos, assim como em todas as edições dos Jogos Pan-Americanos entre 1951 e 1987.

- Visionário, o Major Padilha implantou no Estado de São Paulo uma política pública para o esporte na década de 30, algo então inexistente na esfera federal. Foi o idealizador dos Jogos Abertos do Interior de São Paulo, que continuam até hoje sendo realizados todos os anos, numa cidade do interior paulista - observou o parlamentar.

Padilha foi também o criador da maior competição do país, que é o Troféu Brasil de Atletismo e o responsável pela construção de todas as instalações do Conjunto Desportivo da Água Branca e do Conjunto Desportivo do Ibirapuera, ambos em São Paulo. Faleceu em São Paulo, aos 95 anos de idade, há alguns anos.

O senador destacou também a passagem de duas datas importantes para o país. Nesta terça é comemorado o aniversário de 144 anos da Batalha Naval do Riachuelo, data máxima da Marinha do Brasil. Na quinta-feira (11) será comemorado Dia da Marinha brasileira.

- São duas datas que merecem ser lembradas e festejadas por dizerem respeito a uma grande instituição nacional que é o comando da Marinha do Brasil, especialmente nos dias de hoje onde ainda estamos perplexos com o desastre aéreo acontecido com os limites do mar territorial brasileiro vemos na nossa Marinha atuante competente no resgate de vítimas e destroços do avião. Uma atuação firme, competente, no enfrentamento da adversidade - observou o parlamentar.

O senador contou que, por ocasião do convite para visitar a Base Almirante Castro e Silva, recebeu do Capitão-de-Mar-e-Guerra, Comandante Cid Augusto Claro Junior, o artigo intitulado "A importância da construção do submarino de propulsão nuclear brasileiro", onde constam fortes motivos para o investimento nessa tecnologia.

Flávio Arns disse ter-se convencido de que, assim como o Brasil precisa dos submarinos convencionais, que atuam principalmente como patrulheiros de pequenas áreas, não pode prescindir dos submarinos de propulsão nuclear para a defesa a costa. Esses navios podem chegar a qualquer lugar em pouco tempo, mesmo em águas profundas; dispõem de elevada mobilidade e garantem toda a energia necessária à vida a bordo.

- É possível que usar o adjetivo "nuclear" evoque-nos temor, mas nosso País identifica-se com a paz, e, em nenhum hipótese, o submarino nuclear brasileiro portará armamento nuclear. Essa questão vem assumindo maior importância desde o anúncio de mais uma riqueza do Atlântico Sul: a camada de pré-sal! Como muitos afirmam, o Atlântico Sul deve ser referido como a nossa "Amazônia Azul" - defendeu o parlamentar.



09/06/2009

Agência Senado


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