Fogaça afirma que atentados são típicos do século XX
Fogaça explicou que o século XX caracterizou-se por ser a era da intolerância, em que as pessoas não se dispunham a abrir mão de seus sistemas ideológicos e religiosos. Para ele, não houve tolerância nem disposição de conviver com o outro nesse período.
- Infelizmente, nada mudou nesses primeiros tempos do século XXI. Mesmo os que falam de paz, na verdade querem a prevalência do seu sistema de poder - argumentou.
Segundo Fogaça, o neoliberalismo prega, aparentemente, a liberdade. Na verdade, é o sistema que privilegia os mais fortes e bem dotados, no qual os fracos não têm vez.
- Para mostrar sua bandeira, os mais fracos apelam para o terrorismo, a destruição e a morte, porque essa lhes parece a única saída. Matam e vão para o paraíso, de acordo com suas crenças - observou.
Ao concluir seu pronunciamento, o senador pelo Rio Grande do Sul disse que a sobrevivência dos mais fortes pode ser um sistema natural, por ser o que existe no mundo animal, mas representa um sistema extremamente injusto. "Seria de se esperar que o homem, por ser dotado de raciocínio e poder para dominar a natureza, seria capaz de construir um sistema melhor, mas, até hoje, isso tem sido apenas uma utopia".
Em aparte, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PSDB-RR), afirmou que o grande desafio do século XXI não é combater ou vencer o terrorismo, mas construir uma sociedade mais justa e fraterna.
14/09/2001
Agência Senado
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