José Fogaça afirma não entender por que PEC das MPs ainda não foi votada



O senador José Fogaça (PMDB-RS), que relatou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) limitadora da edição de Medidas Provisórias (MP) quando a matéria tramitou no Senado, afirmou nesta quarta-feira (dia 31) desconfiar que "questões políticas outras", e não mais a escolha dos presidentes do Senado e da Câmara, podem estar dificultando sua votação pelo Congresso Nacional.

Fogaça disse não entender por que ainda há polêmica em torno da proposição, pois, na sua opinião, a matéria "encontra-se num ponto bom para ser votada". Ele acha, contudo, que o governo pode não ter concordado em aceitar algumas alterações propostas pela oposição, e tenha decidido voltar atrás e rever o acordo.

- Quando coordenei esse acordo entre o Palácio do Planalto, a presidência do Senado e os deputados, o governo foi partícipe das negociações e sempre houve um sim por parte dele, observou Fogaça.

Ele também afirmou que a PEC das MPs pouco foi alterada na Câmara. Segundo Fogaça, o atual relator da matéria, deputado Roberto Brant (PFL-MG), reproduziu praticamente 95% do texto votado no Senado.

31/01/2001

Agência Senado


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