Fogaça afirma que uso da expressão "Lei da Mordaça" reproduz uma cultura dominante
O senador José Fogaça (PPS-RS) afirmou que a expressão -Lei da Mordaça- tem sentido conotativo, de grande conteúdo negativo, e faz parte da campanha contra a lei que proíbe autoridades de divulgarem dados sobre pessoas que estejam sendo investigadas. A linguagem do Jornal do Senado, defendeu, tem que ser denotativa. Fogaça observou, entretanto, que os jornalistas da Casa - que, em sua opinião, têm tido talento e equilíbrio - apenas reproduziram uma cultura dominante ao utilizarem aquela expressão para identificar a lei.
- A imprensa da Casa não pode tomar partido. A denominação, sendo conotativa, é uma opção política. Mas isso, na minha opinião, não foi feito com o intuito de favorecer um dos lados, ou de mostrar a simpatia do Jornal do Senado por uma das opções políticas. Foi a reprodução natural, pelos profissionais de imprensa, da cultura de imprensa que vivenciam. Muitos deles já atuaram na imprensa e se informam da linguagem jornalística dominante - disse o senador.
Fogaça afirmou, no entanto, que os jornalistas do Senado deveriam ter o cuidado de preservar as duas opções da Casa, já que a instituição é múltipla, plural nas suas opiniões:
- Esses jornalistas têm o dever de, de certa forma, preservar o direito à neutralidade da informação que todas as correntes têm - afirmou o senador.
05/12/2002
Agência Senado
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