FOGAÇA: O MOMENTO DE DEFINIR AUMENTO PARA MÍNIMO É AGORA
Fogaça assinalou que é na lei orçamentária que se fixam as fontes dos recursos destinados ao reajuste, principalmente em relação ao pagamento das aposentadorias. Para ele, é preciso levar-se em consideração o desnível econômico entre regiões, como São Paulo, que pode pagar um salário mínimo de R$ 500 ou R$ 600, totalmente diferente das regiões Norte e Nordeste. Segundo ele, um salário mínimo desse nível em lei, poderia criar um Brasil clandestino e ilegal, apesar de cada estado poder definir o valor do salário mínimo estadual.
- Defender um salário mínimo de US$ 100 é absolutamente justo, apesar de ser uma meta modesta demais. Agora, a discussão é concreta e essa mudança pode ser realizada manejando-se os recurso das várias rubricas orçamentárias. Meu compromisso é de não votar qualquer emenda de aumento enquanto não estiverem definidas as fontes de recursos para o aumento do salário mínimo e dos orçamentos da Previdência, da assistência social e do seguro-desemprego - concluiu Fogaça.
24/10/2000
Agência Senado
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