FREITAS NETO RECLAMA MAIS RECURSOS PARA O PIAUÍ
Freitas Neto disse que a parte que coube ao estado - R$ 59 milhões - é insuficiente, e que o Piauí apresenta indicadores sociais e econômicos que o colocam entre os estados mais pobres do país, o que por si só justifica o pleito.
- O quinhão que coube ao Piauí não traduz essa realidade. A quantia pouco representa diante da vastidão dos problemas trazidos pela pobreza no estado e não há como justificar de forma racional o descompasso entre a quota atribuída ao Piauí e as somas conferidas aos demais Estados nordestinos - argumentou.
Ele informou que os Estados da Paraíba e de Pernambuco que, segundo observou, têm realidade social melhor do que a piauiense, vão receber volume muito superior. Pernambuco contará com R$ 130 milhões; a Paraíba terá R$ 100 milhões e a Bahia R$ 500 milhões, informou.
O senador reconheceu que talvez tenha havido certa falta de atenção por parte das autoridades piauienses no acompanhamento das etapas de planejamento do Programa Alvorada. "Se isso tivesse sido feito e seguido pela apresentação de dados concretos e precisos sobre a situação do Estado, muito provavelmente já se teria conseguido, desde o início, a consignação de verbas na proporção recomendável que hoje o Piauí reivindica".
Ele também aventou a possibilidade de ter havido má interpretação de dados econômicos do estado que vez por outra saem na imprensa dando conta de uma situação melhor do que a real.
- Nada disso, no entanto, justifica que essa disparidade permaneça, após denunciada. Não é razoável que o povo arque com qualquer ônus adicional, seja por culpa de quem for - disse.
11/10/2000
Agência Senado
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