Garibaldi diz que não tem como avaliar situação das CPIs
O presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho, disse nesta segunda-feira (17) que não dispõe de informação suficiente para avaliar a situação das comissões parlamentares de inquérito (CPIs) que estão em curso. Ele respondeu a comentário da imprensa sobre se considerava que a CPI das Organizações Não-Governamentais (ONGs) e a CPI Mista dos Cartões Corporativos já teriam "nascido mortas". Garibaldi assinalou que não foi procurado pelos presidentes dessas CPIs para tratar desse assunto.
A oposição tem se queixado de que a base governista, por ser mais numerosa nas comissões, está impedindo a aprovação de pedidos de quebra de sigilos e, com isso, travando as investigações.
- Eu não tenho informações a dar porque não as recebi. Não posso avaliar se um doente está ainda numa situação favorável ou está terminal, como vocês estão querendo colocar a CPI. Eu preciso ter um diagnóstico de quem de direito e o diagnóstico deve ser dado por aqueles que estão à frente das CPIs - disse Garibaldi.
O presidente do Senado acrescentou que não se pode ter uma impressão favorável de quem, tão cedo, já cogitar abandonar as CPIs, como a oposição tem anunciado.
- Mas a prudência me recomenda que eu espere um relato desses presidentes de CPI, se eles quiserem me trazer esse relato. Não tem porque eu ter qualquer atitude que não seja essa e confiar neles - afirmou.
Garibaldi disse que só cobrará qualquer coisa se sentir que a situação das CPIs -ou da CPI das ONGs, que parece ser a mais preocupante - está realmente se agravando. Por ora, acrescentou, entregará o assunto às próprias CPIs.
17/03/2008
Agência Senado
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