Garibaldi e Chinaglia apresentam exposição sobre Dragões da Independência



Os presidentes do Senado, Garibaldi Alves, e da Câmara, Arlindo Chinaglia, apresentaram, na manhã desta quarta-feira (3), no Salão Negro do Congresso, a exposição 200 anos de Criação do Regimento de Cavalaria de Guarda Dragões da Independência. Um dos eventos comemorativos da Semana da Pátria, a exposição está aberta de segunda-feira a domingo, das 9 às 17 h.

Em seu discurso, Garibaldi disse que, em 200 anos de existência, os Dragões da Independência fizeram parte de eventos cruciais da história brasileira. Lembrou que essa unidade do Exército tinha a missão de fazer a guarda da família real que, em 1808, acabava de transferir-se de Portugal para o Brasil. Também mencionou a presença histórica desse batalhão no grito do Ipiranga, conforme retratado na tela de Pedro Américo.

Diante de inúmeras crianças levadas à solenidade por escolas públicas, Garibaldi disse que esses dois séculos de história estavam ali extraordinariamente representados por uma caleche, várias peças de uniforme, documentos e aquarelas destinados a contar um pouco da história dessa instituição bicentenária. De acordo com o presidente do Senado, "os Dragões da Independência representam uma instituição que engrandece a história do Brasil".

Sociedade plural

Primeiro orador da solenidade, o presidente da Câmara dos Deputados disse que, em 1808, o Brasil viveu uma experiência paradoxalmente rica. Com a chegada da família imperial portuguesa, o país, que então era apenas uma província, passou a abrigar o poder e a desenvolver-se economicamente. Um desenvolvimento que culminou com o fato de um descendente dessa família real protagonizar a independência da colônia, lembrou ele.

Chinaglia referiu-se ainda à imigração que, ao longo da história do Brasil, ajudou o país a desenvolver-se e a ser reconhecido, no mundo todo, como uma sociedade plural étnica e culturalmente, o que "contribuiu para a formação de um povo sábio, que jamais abriu mão da prerrogativa de um Estado soberano e independente".

No mesmo discurso, o presidente da Câmara disse que o Brasil atravessou vários momentos delicados que nem sempre se compararam ao bom ambiente político vivido hoje. Ele se referiu ainda aos quase três séculos de escravidão como um dos traumas nacionais destinados a ajudar a sociedade brasileira a aprender com seus próprios erros.

03/09/2008

Agência Senado


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