Garibaldi vai discutir agenda do Senado com líderes partidários



O presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), vai reunir-se com os líderes partidários nos próximos dias para discutir e fechar uma agenda comum de prioridades para o Senado. Em entrevista à imprensa na manhã desta quarta-feira (12), pouco antes de ter início a eleição de escolha do novo presidente da Casa, o parlamentar pelo Rio Grande do Nortelembrou que discutirá também com os senadores do PSDB cada um dos itens de uma carta de reivindicações por eles apresentada como condição para apoiar seu nome à Presidência da Casa.

Questionado sobre se na sua gestão colocaria em votação as centenas de vetos presidenciais que estão parados - alguns deles há anos -, à espera de análise pelo Plenário do Congresso, Garibaldi afirmou ser essa uma de suas prioridades.

- Na carta do PSDB, existe esse ítem. São centenas de vetos acumulados à espera de uma definição. Vou reunir o colégio de líderes e discutir cada ponto daquela carta e um dos itens a que pretendo dar prioridade é esse - respondeuGaribaldi.

Com relação à denúncia publicada pelo jornal Folha de S. Paulo de que teria utilizado caixa 2 na sua campanha ao Senado em 2002, Garibaldi lembrou que o próprio jornal menciona que o nome dele não consta da denúncia investigada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte. Segundo a Folha, recursos públicos foram usados para quitar dívidas da campanha de Fernando Freire, ex-vice-governador de Garibaldi. Em 2002, ambos concorreram na mesma chapa: Garibaldi candidatou-se ao Senado, tendo sido eleito, e Freire concorreu, sem sucesso, ao governo.

- Quem não deve, não teme. O Ministério Público investigou e constatou que eu não era o ordenador de despesas, mas apenas fazia parte da chapa na campanha. Tanto é que minha prestação de contas foi aprovada - esclareceu o senador.

CPMF

Se eleito presidente do Senado nesta quarta, Garibaldi Alves terá como primeira grande missão conduzir a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que prorroga a Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF) até o ano de 2011.

- A votação da matéria já está encaminhada, mas será uma tarefa bastante árdua para quem assume os trabalhos do Senado e, no mesmo dia, de cara, já tem essa missão pela frente - desabafou Garibaldi.

Para evitar que a votação da CPMF prossiga noite adentro, Garibaldi esclareceu ainda que pretende fazer cumprir o Regimento Interno da Casa, que estabelece apenas cinco minutos para que cada senador encaminhe sua votação.

- Caso contrário, a sessão será muito longa - justificou.

Sobre o encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça (11), Garibaldi esclareceu:

- Ele apenas me desejou felicitações no novo cargo e disse estar confiante na aprovação da CPMF - concluiu.



12/12/2007

Agência Senado


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