Garibaldi vê avanço para a sociedade com aprovação do 'Ficha Limpa'
O senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) disse nesta quarta-feira (19) que votará favoravelmente ao projeto "Ficha Limpa" e manifestou a sua expectativa de que as medidas previstas no projeto possam entrar em vigor já para as eleições deste ano. Ele disse que esse projeto representa um avanço para a sociedade brasileira e chamou a atenção dos senadores para a necessidade de outras iniciativas semelhantes. Garibaldi disse que o Congresso Nacional precisa ser mais eficiente nas votações de projetos importantes, como o próprio "Ficha Limpa" e os referentes aos aposentados.
Garibaldi lembrou que em discurso proferido no último dia 1º março, afirmou que a opinião pública não perdoa a omissão do parlamentar diante de decisões importantes. Naquele pronunciamento, o senador disse que a maior frustração para a sociedade é quando o parlamentar não vota, não diz "sim" nem "não", mas "antes, pelo contrário".
- No Rio Grande do Norte, quando sou perguntado pelo 'Ficha Limpa', tenho argumentado que além das certidões atestando não haver condenação judicial, os políticos têm de ter também certidões que comprovem seu trabalho em benefício da população. Precisamos apresentar à população nossas certidões de trabalho. E isso só pode ser obtido se formos mais ágeis e independentes no que diz respeito à votação de projetos importantes - afirmou.
O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) disse, em aparte, que o projeto "Ficha Limpa" deve ser votado hoje e pediu que instituições como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) trabalhem junto aos eleitores para que não votem nos candidatos com "ficha suja".
O senador Romeu Tuma (PTB-SP) lembrou que, para ser funcionário público, o candidato tem sua vida investigada e qualquer problema impede a sua contratação. Ele também ressaltou a responsabilidade das direções partidárias na escolha dos candidatos. O senador José Nery (PSOL-PA) disse que o número excessivo de medidas provisórias impede a discussão de matérias importantes como o projeto "Ficha Limpa".
19/05/2010
Agência Senado
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