Geraldo Mesquita Júnior é contrário à realização de prova de proficiência por conselhos profissionais



Ao discursar no Plenário nesta quinta-feira (1), o senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) afirmou que os conselhos profissionais não foram criados para aferir a capacidade dos recém-graduados, mas sim para fiscalizar o exercício das respectivas profissões. O senador disse ser contrário aos chamados exames de proficiência realizados pelos conselhos profissionais (como o exame da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB), pois tal prerrogativa, na opinião do senador, é exclusiva do poder público, neste caso o Ministério da Educação.

- Reconheço nos conselhos profissionais a fiscalização da atuação dos profissionais. Não é prerrogativa dos conselhos instituir testes para que esses profissionais possam ou não requerer o seu registro para trabalhar em suas profissões, isso em relação a todas as profissões. Essa é uma responsabilidade do poder público. O poder público tem de assumir essa responsabilidade - disse Mesquita Júnior.

Da tribuna, Mesquita Júnior pontuou que o poder público "é pródigo em autorizar" a abertura de novos cursos acadêmicos, porém peca quanto à fiscalização contínua da qualidade de tais cursos.

Em aparte, o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) disse que a tarefa de analisar a capacidade profissional dos recém-formados poderia ser compartilhada entre poder público e conselhos profissionais. Ele também afirmou que, nos últimos anos, houve "proliferação de escolas superiores de qualidade duvidosa".



01/11/2007

Agência Senado


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