Geraldo Mesquita Júnior lamenta morte de Jamelão e de locutor do Acre
O senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC), em discurso nesta segunda-feira (16), prestou uma homenagem a Jamelão, cantor e tradicional intérprete de sambas-enredo da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, e ao locutor acreano conhecido como Compadre Lico, falecidos na semana passada.
Mesquita Júnior ressaltou a "marca na história da música popular brasileira" deixada por Jamelão, que tinha "uma voz grave belíssima" e encantava a quem o assistia. O senador Paulo Paim (PT-RS) anunciou a apresentação de um voto de pesar pela morte de Jamelão.
O locutor Compadre Lico, disse o senador, era um homem humilde, que se comunicava diretamente com os produtores rurais e com o povo simples do seu estado. Compadre Lico, disse o senador, deixa um importante legado "para aqueles que querem continuar fazendo rádio".
Mesquita Júnior também lembrou os 46 anos de reconhecimento do Acre como estado, mencionando os esforços dos "autonomistas", que lutaram pela autonomia do antigo território federal, como José Guiomard, Omar Sabino, Jorge Kalume, e seu pai, Geraldo Mesquita.
- Houve uma grande revolução que poucos no Brasil têm conhecimento - frisou o senador, referindo-se ao processo político-social que levou à incorporação do território desse estado ao Brasil, antes pertencente à Bolívia.
O senador defendeu ainda mudanças na legislação que trata do reconhecimento de sindicatos no Brasil, que hoje dependem do aval do Ministério do Trabalho e Emprego para funcionar. Na sua opinião, não cabe ao Estado dizer como o sindicato pode se organizar ou não.
- Como alguém que é parte de um litígio com o movimento sindical tem a prerrogativa de fazer o registro do sindicato e de fazer o rateio do bolo do dinheiro arrecadado com o imposto sindical? - questionou.
Geraldo Mesquita defendeu ainda mudanças na cobrança do imposto sindical.
16/06/2008
Agência Senado
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