Gerson Camata quer apressar o fim das votações secretas no Congresso



Visando apressar o fim das votações secretas no Congresso, sobretudo nos casos de votação de perda de mandato de parlamentar, o senador Gerson Camata (PMDB-ES) sugeriu aos líderes partidários do Senado que intercedam junto às lideranças da Câmara para que seja colocada em votação a proposta de emenda à Constituição (PEC 349/01) que acaba com o voto secreto nos Legislativos federal, estadual e municipal. A matéria foi aprovada em primeiro turno em setembro do ano passado, mas precisa ser votada em segundo turno pela Câmara, antes de ser encaminhada ao Senado.

- Como a Câmara dos Deputados já aprovou a CPMF [Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira], poderá votar o segundo turno da PEC 349 já na próxima semana. Chegando ao Senado, a matéria levaria mais uma semana para ser definitivamente aprovada e ainda em outubro já teríamos o fim do voto secreto, que destruiu moralmente a Câmara no episódio da absolvição dos mensaleiros e dos sanguessugas e arrasou o Senado [na votação do caso Renan Calheiros] - afirmou Gerson Camata.

Outra forma de apressar a extinção do voto secreto, completou o senador, seria apressar a tramitação das duas propostas de emenda Constitucional que estão em tramitação no Senado: uma do ex-senador e hoje governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, a PEC 38/04, e a outra do senador Paulo Paim (PT-RS), a PEC 50/06. Em aparte, o senador Mão Santa (PMDB-PI) lembrou que na época em que foi instituído, o voto secreto representou um avanço. Mas as circunstâncias atuais sinalizam que ele deve ser extinto.



27/09/2007

Agência Senado


Artigos Relacionados


Camata quer apressar o fim das votações secretas no Congresso

CCJ examina PECs que propõem fim de votações secretas no Congresso

GERSON CAMATA QUER ALTERAR COBRANÇA DE PEDÁGIO NAS RODOVIAS

Gerson Camata quer impedir cobrança por emissão de carnê ou boleto

Gerson Camata quer agilizar trabalhos do Senado com mudanças no Regimento Interno

GERSON CAMATA: ESPÍRITO SANTO QUER MAIS VERBA E MENOS VERBO