Gestão Democrática: Portilho revela disposição do governo ao diálogo



"O governo está aberto ao diálogo e à negociação porque, para nós, o projeto da Gestão Democrática está acima das divergências políticas." A declaração é do deputado petista Edson Portilho, vice-presidente da Comissão de Educação, durante audiência pública nesta sexta-feira (31/08), em Cachoeira do Sul. Ele assinalou que a Gestão Democrática significa um aprofundamento e uma radicalização da democracia na escola pública: "já fomos submetidos até a interventor e a lista tríplice, mas lutamos e conseguimos avançar e hoje estamos diante da possibilidade de eleger as direções através do voto direto e por chapas, para um mandato de três anos, e onde os funcionários e escola podem concorrer". Portilho acrescentou que, igualmente, a apreciação e aprovação do Plano de Carreira para os funcionário de escola representa mais um avanço na cidadania dos trabalhadores da Educação. O deputado do PT considerou positivas as audiências públicas da Comissão de Educação da AL. Segundo ele, a comunidade foi extremamente receptiva aos dois projetos do governo, nas reuniões que começaram quarta-feira e se estenderam até esta sexta, em Palmeira das Missões, Alegrete, Cachoeira do Sul e Santa Cruz do Sul. O próximo debate acontecerá na segunda-feira, (04/09), às 14 horas, em Porto Alegre, na Assembléia Legislativa. Luciana pede bom senso A deputada petista Luciana Genro apelou para que até lá a bancada do PMDB reencontre o bom senso e coloque em primeiro lugar o interesse dos trabalhadores da Educação. Ela criticou a postura da oposição que, na terça-feira passada (28/08), aprovou na Comissão de Constituição de Justiça parecer do deputado Paulo Odone (PMDB), contrário ao projeto da Gestão Democrática. "Precisamos do compromisso do PMDB para viabilizar a eleição em outubro já com as alterações que aprofundam a democracia, como é o caso da candidatura de funcionários às direções de escola", acentuou. Luciana explicou que para isso o PMDB deverá rever sua posição e acatar o recurso da bancada do PT para que o projeto seja apreciado o quanto antes. "Se isso não ocorrer, estas audiências cairão no vazio e o projeto não poderá ser votado. O PMDB será responsável por esse absurdo, pela desmoralização da Comissão de Educação e da própria Assembléia Legislativa. Vão ter de explicar como é que gastaram dinheiro público em viagens, chamando a população para debater um projeto e depois se recusam a votá-lo", alertou a deputada.

08/31/2001


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