Gilvam acusa Capiberibe de mentir e coagir



O senador Gilvam Borges (PMDB-AP) acusou nesta quarta-feira (24) o candidato do PSB do Amapá ao Senado, João Capiberibe, de ocultar a verdade sobre a suposta compra de votos e corrupção de testemunhas que levou ao seu enquadramento e de sua esposa, Janete Capiberibe, na Lei da Ficha Limpa. Capiberibe defendeu a sua versão dos fatos em anúncio do PSB, veiculado em jornal de circulação nacional.

Gilvam disse que não é a primeira vez que Capiberibe tenta desqualificar o recurso que resultou na cassação do seu mandato e também não é a primeira vez que tentam corromper as testemunhas do processo.

- O PSB mobiliza sua tropa de choque disseminando as inverdades pregadas por Capiberibe. Mas os deslindes e os artifícios utilizados na forma espúria de vencer uma eleição estão provados nos autos do processo que a qualquer custo teimam em querer destruir diante da iminente aplicação da lei popularmente conhecida como Ficha Limpa ao caso de Capiberibe e ao de sua esposa - afirmou.

Segundo Gilvam, durante o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral o advogado dos Capiberibe, Antônio Vieira Neto, o ex-secretário do governo Capiberibe, Jardel Nunes, e o militante do PSB no Amapá Maycon Johnny - lotados no gabinete de João Capiberibe quando este era senador - tentaram corromper as testemunhas do processo oferecendo R$ 20 mil para cada uma delas, caso mudassem seus depoimentos feitos em juízo. Ainda de acordo com Gilvam, diante da recusa, as testemunhas passaram a ser ameaçadas, inclusive de morte.

- A única testemunha dos Capiberibe no processo de cassação foi favorecida por eles e nomeada assessora parlamentar no gabinete da deputada [federal] Janete Capiberibe - assinalou.

Gilvam disse ainda que uma segunda tentativa de corrupção das testemunhas foi desmascarada esta semana. Ele contou que, durante entrevista a uma jornalista amazonense enviada especialmente ao Amapá, as testemunhas relataram que a "testemunha bombástica" dos Capiberibe anunciada por um jornal havia oferecido a cada uma delas R$ 100 mil para mudar seus depoimentos no processo por compra de votos.



24/11/2010

Agência Senado


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