Gilvam comenta avanços e problemas da educação brasileira
Em discurso nesta quarta-feira (23), o senador Gilvam Borges (PMDB-AP) fez uma análise da situação da educação brasileira, que apesar de ter evoluído bastante ao longo das últimas décadas, em sua opinião ainda deixa muito a desejar.
O senador mencionou dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) indicando que 35% das escolas da rede pública do Brasil ficaram abaixo da meta determinada pelo governo federal. Rio de Janeiro, seguido por Amapá, são os estados com as piores escolas.
- É preciso aprender até com os erros. É preciso ter humildade para reconhecer aquilo no qual não se obteve sucesso ou pelo menos não se atingiu todas as metas previstas. Afinal, toda e qualquer realidade só muda quando a encaramos de frente, sem vaidades - disse.
O parlamentar, entretanto, apontou também avanços, como a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que garantiu melhorias para o setor. Tanto é que, para o Programa Internacional de Avaliação de Alunos, o Brasil é um dos três países que mais melhoraram em leitura nos últimos anos.
Dados do Ministério da Educação também indicam que, em 1985, 20% dos brasileiros de 10 a 14 anos eram analfabetos, hoje são 2,5%. E 95,6% dos jovens de 7 a 14 anos estão na escola, contra 80,1% na década de 1980.
Gilvam ressaltou que, apesar de haver avanços, ainda se está longe do ideal. Em sua opinião, é preciso fazer melhorias na educação rural e no transporte desses alunos, e investimento na estrutura das escolas, que hoje estão sucateadas.
23/03/2011
Agência Senado
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