Marta Suplicy comenta avanços do governo na economia
Em pronunciamento em plenário nesta quarta-feira (13), a senadora Marta Suplicy falou sobre o desempenho da economia nos primeiros meses do governo da presidente Dilma Rousseff. Ela lembrou que o déficit nominal brasileiro, de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), é menor que o de outros países, como os Estados Unidos (10,6%), a Inglaterra (10,4%) e o Japão (9,5%).
- É verdade que parte desse excepcional resultado se deve ao aumento da receita pública. E o governo não tem porque se envergonhar disso de forma alguma. Afinal, no mesmo período do ano passado, ele não se omitiu e pôs em curso uma série de importantes medidas contracíclicas que foram as grandes responsáveis pela rápida retomada da economia brasileira - argumentou.
Segundo a senadora, a evolução das despesas da União também contribuiu para o resultado fiscal alcançado.
- O ritmo de crescimento das despesas está sendo reduzido já como resultado da maior austeridade fiscal. Eu quero, aliás, lembrar a todos que o plano da presidente Dilma não prevê redução da despesa da união, mas sim a sua racionalização.
De acordo com a senadora, haverá incremento no orçamento das principais pastas executoras de políticas públicas e sociais, como os ministérios da Educação, que terá R$ 6 bilhões a mais neste ano; da Saúde, que receberá R$ 10 bilhões a mais; e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com incremento de 13,6 bilhões.
A senadora afirmou que grande parte do aumento do gasto já registrado veio de compromissos assumidos no passado, como é o caso do incremento de R$ 2,9 bilhões nas despesas com pessoal, devido à reestruturação de carreiras públicas.
- Isso comprova o forte compromisso da presidente Dilma com a valorização do funcionalismo - garantiu.
Sobre o cenário internacional, Marta Suplicy afirmou que o volume de investimento de outros países no Brasil alcançou em fevereiro, no acumulado de 12 meses, 2,6% do PIB, o suficiente para cobrir o déficit em conta corrente brasileiro de 2,3%.
- Aqui desmoronam completamente duas críticas que vêm sendo formuladas recentemente: de que o grosso do capital que ingressa no Brasil é especulativo e de que o nosso déficit em conta corrente não é sustentável.
13/04/2011
Agência Senado
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