Gilvam defende a inclusão da população nativa do AP em projetos de desenvolvimento



O senador Gilvam Borges (PMDB-AP) defendeu, em pronunciamento nesta terça-feira (12), a inserção das populações nativas do interior do Amapá em projetos científicos governamentais de biodiversidade. Segundo entende o senador, em função de grande parte do território do estado (78%) ser comprometido por reservas de preservação, trabalhadores índios e ribeirinhos sem-terra do Amapá acabam excluídos do processo produtivo da Amazônia, "o que aumenta a pobreza na região".

No tocante às reservas florestais do ex-território federal, Gilvam informou que o Amapá é o estado com menor índice de desmatamento, o que viabiliza a liberação de áreas para a produção local, sem ferir a natureza.

A propósito, Gilvam lembra que é autor de projeto (PLS 238/07) que devolve ao Amapá parte das terras das reservas legais da União. Ao pedir apoio à proposta, ele justificou que a utilização dessas terras para o desenvolvimento sustentável do Amapá é uma decisão inadiável em função da demanda econômica exigida pelos estados amazônicos.

- Estima-se 90% da superfície do Amapá ainda esteja em estado original - acrescentou em defesa do seu projeto Gilvam Borges.

O senador argumentou que, em contrapartida a esse quadro de preservação, a região ainda é palco de conflitos rurais antigos, envolvendo garimpeiros, latifundiários, fazendeiros, seringueiros e outros grupos. O fato, avaliou, decorre justamente da rigidez do plano de ordenamento territorial do estado, que ele pretende alterar com sua proposta, afirmou.



12/06/2007

Agência Senado


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