GILVAN DEFENDE ASSEMBLÉIA DO AMAPÁ E ACUSA CAPIBERIBE
Ao lado de duas pilhas de documentos, Gilvan acusou o governador do Amapá de incompetência e desvio de dinheiro público, e listou uma série de irregularidades que teria cometido, entre elas a não pavimentação da BR 156, mesmo tendo recursos no orçamento federal por quatro anos seguidos.
Gilvan Borges também criticou os senadores Ademir Andrade (PSB-AP) e Tião Viana (PT-AC) por defenderem o governador sem conhecerem a realidade local. Ele convidou Ademir e Viana para irem ao Amapá e verificarem as acusações.
Em aparte, Ademir Andrade perguntou a Gilvan se ele abriria mão da imunidade parlamentar para ser processado judicialmente pelas acusações feitas e explicou que o dinheiro destinado à pavimentação da BR 156 pertence ao Ministério dos Transportes e não ao governo estadual.
O senador Tião Viana (PT-AC) explicou que apenas fez uso de um direito democrático quando defendeu a honra de Capiberibe durante o pronunciamento de Ademir Andrade. Viana disse que conhece Capiberibe desde o tempo em que ele atuava como engenheiro agrônomo e que o seu irmão, Jorge Viana, governador do Acre, trabalhou como assessor especial no governo do Amapá porque as "forças corruptas" do Acre impediram que ele trabalhasse no estado.
O senador Sebastião Rocha (PDT-AP) disse que não se pode usar como argumento possíveis desvios de caráter de parlamentares para tentar desqualificar o julgamento da Assembléia Legislativa do Amapá.
18/10/2000
Agência Senado
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