Gim vai perguntar a Paulo Bernardo sobre 'a melhor saída' para o salário mínimo



O relator-geral do projeto de Orçamento para 2011, senador Gim Argello (PTB-DF), disse que ainda nesta segunda-feira (8) marcará uma conversa com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, a fim de saber o que "o governo pretende em relação ao valor do salário mínimo" a partir de janeiro. As centrais sindicais têm pressionado por um salário mínimo de R$580,00, mas tanto Bernardo quanto o ministro da Fazenda, Guido Mantega, têm aconselhado cautela em relação ao aumento, de modo a adequá-lo ao controle das contas públicas.

VEJA MAIS

- Vou conversar com o ministro para ver qual o melhor número, qual a melhor saída. Como a ministra [Dilma Rousseff] disse que é possível melhorar, tenho certeza de que eles estão estudando essa melhora. Ainda tenho expectativa de um reajuste maior para o salário mínimo - disse ainda Argello.

O relator do Orçamento disse à Agência Senado que ainda tem "expectativa de um reajuste maior para o salário mínimo". Apesar de seu relatório preliminar, apresentado na sexta-feira (5), mencionar um salário mínimo de R$538,15 para o próximo ano, esse valor pode ser maior.

- No meu relatório preliminar, eu mantive a previsão do Executivo de um salário de R$538,15. Mas eu disse que há folga para dar até R$540,00. Agora, a equipe econômica está estudando.

Ele lembrou declarações recentes da presidente eleita Dilma Rousseff favoráveis a dar "o maior salário mínimo que o país pudesse pagar".

- Estou aguardando - disse Gim.



08/11/2010

Agência Senado


Artigos Relacionados


Paulo Bernardo anuncia salário mínimo de R$ 453,00 para 2009

Paulo Bernardo diz que critério para reajuste do mínimo é bom e descarta salário de R$ 600

Paulo Bernardo admite apenas 'arredondar' para R$ 540,00 o salário mínimo

Paulo Bernardo entrega proposta de Orçamento para 2009 com previsão de R$ 464,72 para o salário mínimo

Paulo Paim apresenta relatório preliminar sobre política do salário mínimo

Serys: oposicionistas que pedem salário mínimo melhor defendiam reajuste menor no passado