Governo aponta problemas do relatório Micheletto
Segundo Virgílio, a forma de elaboração do zoneamento ecológico-econômico, que balizará possíveis mudanças nos índices de preservação, precisa ser melhor definido. Outro problema apontado por Virgílio é que o relatório cria a figura da indenização decorrente de prejuízos econômicos resultantes da limitação de uso do corte de espécies vegetais ameaçadas de extinção, onerando o Tesouro Nacional.
É pouco provável que o relatório de Micheletto entre em vigor, mesmo que seja aprovado. Como não haverá tempo útil para a votação do texto no Plenário do Congresso, a promulgação da proposta de emenda à Constituição que limita a edição de medidas provisórias tornará lei a MP provisória original. Para evitar o impasse e o desgaste na base aliada, que conta com muitos representantes da bancada ruralista, o governo acenou nesta terça-feira (dia 4) com um acordo. Uma comissão integrada pelo ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, por Arthur Virgílio, por Micheletto e pelo senador Jonas Pinheiro (PFL-MT) negociará uma nova versão para o Código Florestal. O governo deverá editar a partir da semana que vem uma nova MP incorporando os pontos acordados por esta comissão.
04/09/2001
Agência Senado
Artigos Relacionados
Casildo registra relatório do TCU que aponta problemas do setor de saúde
Diferenças entre texto original da MP e relatório Micheletto
Principais divergências entre texto original da MP e o relatório Micheletto
Garibaldi aponta resistências dentro do governo ao seu relatório sobre a LDO
Com base em relatório do TCU, José Jorge aponta fracasso social do governo Lula
Osvaldo Sobrinho aponta problemas do DPVAT