Governo dá novas opções para meta de racionamento



Governo dá novas opções para meta de racionamento

O Governo abriu ontem mais duas possibilidades para o cálculo da meta de racionamento de energia para o período de verão. Os consumidores que, por exemplo, viajaram e tiveram um gasto atípico nos meses até agora usados como parâmetros para o cálculo (dezembro de 2000, janeiro e fevereiro de 2001) poderão pedir revisão da meta.

Estes consumidores terão a opção de excluir o mês de consumo atípico e calcular a meta apenas com os outros dois meses ou substituir um mês pelo consumo de novembro ou março.

A meta de redução de consumo para quem escolher o gasto do verão como base de cálculo continuará a ser de 20%, a ser aplicada sobre a nova média. O consumidor deve procurar sua concessionária e comprovar que está sendo prejudicado por ter tido um consumo excepcional no verão passado. Para isso, basta apresentar a conta de luz daquele período. (pág. 1 e 29)


  • Gravação apreendida pela Polícia Federal provocou uma reviravolta no inquérito sobre a gravidez de Gloria Trevi. A fita mostra que um delegado pediu a uma ex-detenta que não o incriminasse. A PF concluiu que ele teve relações sexuais com a cantora mexicana e é o principal suspeito de tê-la engravidado. (pág. 1 e 13)


  • O Brasil não incluirá produtos de alta tecnologia na negociação da Alca, se o EUA criarem restrições a produtos agrícolas. "Negociações comerciais não podem ser confundidas com negociações de soberania. Soberania não se negocia, se exerce", disse ontem Fernando Henrique. (pág. 1 e 32)


  • Um relatório confidencial mostra que o enterro do ex-presidente João Goulart, em 1976, foi espionado pelo Serviço Nacional de Informações (SNI), órgão de inteligência do regime militar. Os agentes consideraram a atitude da família "correta, sem críticas à situação do País", mas observaram que grupos "se aproveitaram da oportunidade" para defender a anistia. (pág. 2 e 5)


  • A Secretaria Estadual de Saúde admite que 184 grávidas foram inadvertidamente vacinadas contra rubéola, o que representa um risco para os bebês. Segundo a assessora Carla Torres, há duas hipóteses: as mulheres não sabiam da gravidez ou engravidaram até 30 dias após a vacinação. A campanha, que já vacinou 1.283,778 mulheres, foi prorrogada até o dia 28. (pág. 2 e 15)


  • O Governo corre o risco de enfrentar uma crise na última e decisiva semana de trabalho do Congresso. Além da decisão da oposição de obstruir a votação do Orçamento até que o Governo concorde em conceder um reajuste maior para o salário mínimo, o ministro da Saúde, José Serra, poderá enfrentar uma greve no setor na primeira quinzena de janeiro, às vésperas da pré-convenção do PSDB. (...) (pág. 4)


  • A greve de cinco dias dos petroleiros fez com que a indústria do Rio tivesse o pior desempenho do País em outubro: a produção do setor caiu 8,9%, em relação ao mesmo mês do ano passado. De acordo com o IBGE, a paralisação atingiu dois setores que, juntos, representam mais de 50% da indústria local: o extrativo mineral e o químico. (pág. 2 e 32)


  • O Fundo Monetário Internacional está preparando um conjunto de sugestões para o sistema tributário brasileiro, que deve ser entregue ao Governo até março. Uma missão de técnicos do Fundo está no Brasil há duas semanas acompanhando as discussões sobre tributação como a correção da tabela do Imposto de Renda e a criação do imposto sobre combustíveis. (pág. 2 e 31)


  • Mesmo contra a sua vontade, Luiz Inácio Lula da Silva terá de disputar prévias para ser o candidato do PT à Presidência da República. A decisão foi tomada pelos principais líderes do partido, reunidos no 12º Encontro Nacional, que começou ontem em Olinda.

    Lula se recusa a participar das prévias marcadas para 3 de março mas será inscrito à revelia até amanhã pelos aliados. O presidente de honra do PT terá de enfrentar o senador Eduardo Suplicy (SP) e o prefeito Edmilson Rodrigues, de Belém. (...) (pág. 3)



    EDITORIAL

    "Solução provisória" - O ator Milton Gonçalves previu em entrevista ao "Globo" que será difícil instituir sistemas de cotas para negros no Brasil, onde segundo ele ninguém quer ser negro. Qualquer programa de reservas de vagas deve levar em conta esse prognóstico feito pela estrela da campanha do Ministério do Desenvolvimento Agrário. (...)

    O presidente Fernando Henrique decidiu reservar 20% das vagas do serviço público federal para negros. Programa semelhante será instituído nas universidades públicas. Os fins que se buscam por esses meios são irrepreensíveis, mas a estratégia é questionável.

    As cotas na administração pública e no ensino superior só se justificam enquanto os negros não puderem competir em igualdade de condições. É um andaime e não pode fazer parte do edifício. (...) (pág. 6)



    COLUNAS

    (Panorama Político - Tereza Cruvinel) - Há algumas semanas o PT foi paralisado pela "questão das prévias", temendo mesmo que Lula desistisse de ser candidato ante a insistência do senador Eduardo Suplicy e do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, de disputar a indicação com ele. Esse nó foi desatado ontem, com a autorização dada a Lula para que um grupo de líderes petista inscreva seu nome. (...) (pág. 2)


    (Nhenhenhém - Jorge Bastos Moreno) - Conversa com Jorge Bornhausen, presidente do PFL:

    É verdade que Serra anda dizendo por aí que, se o PFL insistir com Roseana, o partido deve deixar o Governo?

    - O Serra está coberto de razão. O Serra, como eu, está muito empenhado na preservação da aliança. Almoçamos recentemente e comprovei isso pessoalmente. Mas se isso não acontecer, o PFL deixará mesmo o Governo.

    E quando isso vai ocorrer?

    - Na desincompatibilização, agora, o PFL já não indicaria substitutos para os ministros que sairão.

    Aqui entre nós, nem o PFL acreditava no crescimento da Roseana, não?

    - Não é verdade. Desde 99 as pesquisas já indicavam seu potencial de crescimento.

    O senhor está consciente de que Serra já é o candidato de FH?

    - Estou. Leio jornais. (pág. 3)


    (Ancelmo Gois) - Francelino Pereira será designado terça-feira para relatar, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o projeto de reforma da CLT, já votado na Câmara.

    A escolha encerra uma disputa que movimentou os bastidores do Congresso durante toda a semana.

    O ministro Dornelles já pode dormir em paz. (pág. 22)



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    12/15/2001


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