Governo federal prepara série de ações para reforçar saúde na região Nordeste



O governo federal quer ampliar a assistência em saúde à população nordestina por meio de serviços básicos de saúde e ações de saneamento. Dentro do programa Brasil Sem Miséria, o Ministério da Saúde anunciou, na última semana, que coordenará o desenvolvimento de ações estratégicas nos nove estados da região. Nesta segunda-feira (25), a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, detalham o conjunto de medidas para a região.

Segundo o ministério, as metas serão: a construção de 638 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), a oferta de quase dois milhões de consultas oftalmológicas e mais de 800 mil óculos para estudantes, a instalação de 45 centros de especialidades e 91 unidades móveis odontológicas, o fornecimento de 476 mil próteses dentárias e a construção de 50 mil cisternas, poços e sistemas de abastecimento de água e saneamento na região.

As ações de saúde começam a ser executadas pelos estados e municípios do Nordeste a partir deste mês e serão desenvolvidas até 2014. Os recursos federais somam R$ 700 milhões.


Unidades básicas de saúde

Até o final deste ano e dentro do programa Brasil Sem Miséria, o Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios da região nordeste, construirá – com recursos da ordem de R$ 140 milhões – 638 Unidades Básicas de Saúde em 448 cidades avaliadas como locais de extrema pobreza. Em todo o País, esta quantidade de UBSs inseridas no Brasil Sem Miséria chegará a 1.219 unidades.

“Estamos intensificando as ações de ampliação do acesso e da qualidade da atenção básica à população brasileira, sobretudo nas áreas de maior vulnerabilidade e necessidade. Há recursos financeiros disponíveis para a ampliação do número de UBSs e reforma daquelas unidades que já existem", explica Aristides Oliveira, coordenador-substituto de Gestão da Atenção Básica do Ministério da Saúde.

Em todo a rede pública, até 2014, serão construídas 3.272 UBSs, com recursos de R$ 910 milhões.

“No Nordeste, principalmente, queremos ampliar e qualificar a atenção básica como forma de enfrentarmos questões de saúde que ainda afetam consideravelmente a população desta região, como é o caso das ocorrências relacionadas à atenção pré-natal e o enfrentamento das chamadas ‘doenças negligenciadas’”, observa o ministro Alexandre Padilha. “Por isso, vamos reforçar as medidas previstas na Rede Cegonha, lançada no último mês de março como uma estratégia para a melhoria da qualidade da assistência às gestantes e aos bebês”, completa o ministro.


Fonte:
Ministério da Saúde



25/07/2011 10:50


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