Hartung protesta contra projeto "discriminatório" do governo



Na qualidade de líder de seu partido, o PPS, o senador Paulo Hartung (ES) protestou contra o projeto do governo destinando R$ 700 milhões para a urbanização de favelas nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador, por considerá-lo discriminatório em relação às demais áreas metropolitanas do país. O senador citou, em especial, a Grande Vitória, Belo Horizonte, Recife, Curitiba, Porto Alegre, a Grande Manaus e regiões da Baixada Santista e Fluminense, onde, afirmou, os problemas sociais e de urbanização são igualmente grandes.

- Depois de anos de abandono, o projeto tímido mostra que o governo perdeu de vista o bonde da história, quando o assunto é o social e o urbano - afirmou Hartung, observando que o governo não apresentou qualquer critério justo para explicar sua seleção de apenas três cidades.O quadro de abandono das periferias, segundo o senador, é uniforme e exige uma ação governamental conjunta, coordenada, mobilizando governos estaduais e prefeituras, destacou.Hartung lembrou que o Brasil tem mais de cem milhões de cidadãos morando em centros urbanos e convivendo com problemas como falta de transporte público, segurança e saneamento básico. Para ele, somente um programa de urbanização discutido com os três níveis de governo e, principalmente, com o Senado, pode resultar em projetos viáveis e na aprovação de propostas que já estão em discussão.

21/02/2001

Agência Senado


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