HENRIQUE LOYOLA DEFENDE EXPLORAÇÃO RACIONAL EM RESERVAS DE MATA ATLÂNTICA
A proposta altera o decreto que regulamenta o uso de recursos naturais em zonas de preservação ambiental, como a Floresta Amazônica, a Serra do Mar e o Pantanal Mato-Grossense. Loyola afirma que sua intenção não é revogar as normas preservacionistas, mas viabilizar as administrações municipais, que estariam impedidas de explorar social e economicamente áreas com remanescente de Mata Atlântica.
Loyola admite que essa legislação prevê autorização excepcional para exploração econômica de reservas ambientais. Mas queixa-se que as prefeituras dependem sempre do aval e estão sujeitas a embargos de órgãos ambientais. "Precisamos estar atentos à ameaça que a política preservacionista pode impor ao desenvolvimento sustentável", alertou, esclarecendo que a flexibilidade proposta não significa uso predatório ou indiscriminado dessas áreas.
"Pretendemos alcançar o exato equilíbrio entre a preservação ambiental e o aproveitamento responsável dos recursos naturais", declarou Henrique Loyola. Conforme adiantou, o setor florestal responde hoje por 5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, recolhe R$ 3 bilhões em impostos por ano, participa com mais 8% da pauta de exportações e gera 1,6 milhão de empregos.
14/12/2000
Agência Senado
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