História e cultura se misturam no Solar dos Câmara



O Solar dos Câmara, testemunha da história do Rio Grande do Sul, hoje abriga também a trajetória da vida cultural do Estado. Espaço aberto para as mais diversas manifestações artísticas, o Solar vem servindo de palco para mostrar não só a música gaúcha, brasileira e até mesmo estrangeira, com o Sarau no Solar, que já virou agenda obrigatória nas quartas-feiras, no final da tarde, como para lançamento de livros e CD’s, palestras entre outras atividades.

A cultura está no ar no Solar dos Câmara seja através do prédio histórico, assim como do seu mobilário. Lá, é impossível não viajar na história do povo gaúcho. E o charme do local tem feito com que as pessoas busquem o Solar para seus eventos. E é desta forma, que a Assembléia Legislativa do Estado vem incentivando e apostando cada vez mais nos acontecimentos culturais da cidade e do Estado. Além disto, o prédio abriga a Biblioteca do Parlamento, aberta à população, proporcionando a leitura e pesquisa nos mais diversos títulos do acervo.

A prova da participação do Legislativo gaúcho nos movimentos de incentivo à cultura estão na agenda do Solar. No início de 2002, em janeiro, o local serviu para o concerto de abertura da 2ª edição dos Projetos Verões Musicais. Depois seguiram-se desde seminários, entrega de troféus, lançamentos de livros, da campanha Sinal de Alerta, painéis e encontros com estudantes. Também para este ano, estão previstas 39 edições do Sarau. O espaço continua, nesta metade do ano, com a sua agenda muito solicitada, procurando atender aos mais diversos pedidos.

História do Solar
Localizado à Rua Duque de Caxias, 968, o prédio foi construído em 1818 por José Feliciano Fernandes, 1º presidente da Providíncia do Rio Grande do Sul e ministro do Império. Em estilo colonial, a denominação Solar dos Câmara surgiu quando o prédio passou às mãos do Visconde de Pelotas, o Marechal Câmara. O prédio foi alterado para estilo neoclássico, dos afrescos às cortinas. Em 1963, o local foi tombado pelo patrimônio histórico e, entre 1981 e 1993, restaurado pela Assembléia Legislativa que adquiriu o prédio para transformá-lo em espaço cultural, abrigando o museu e a biblioteca da Assembléia Legislativa. A biblioteca, especializada em direito, foi montada onde havia uma senzala e a sala de exposições situa-se no espaço que já foi um estábulo.

08/12/2002


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