Ideli comemora queda no número de pobres e indigentes da América Latina



A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) comemorou levantamento feito pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) segundo o qual 15 milhões de latino-americanos saíram da pobreza e outros 10 milhões deixaram a indigência em 2007. A senadora disse que, apesar de a previsão apontar para a existência de 190 milhões de pobres na região até o final do ano, este é o número mais baixo registrado nos últimos 17 anos.

- Esta é a prova inequívoca de que estão corretas as políticas que vêm sendo adotadas pelos governos com perfil profundamente diferenciado dos anteriores que atuaram naquela lógica do estado mínimo, do desenvolvimento para poucos e do primeiro crescer para depois distribuir. Agora a América Latina experimenta um novo perfil de administração que tem como lógica o compromisso de governar para a maioria e o desenvolvimento sustentável com distribuição de renda - afirmou Ideli Salvatti.

A senadora acrescentou que na mesma data da divulgação da pesquisa da Cepal foi divulgado levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), pelo Ministério do Trabalho, apontando a criação de 205 mil postos de trabalho com carteira assinada no mês de outubro. A criação de 1,81 milhão de empregos, de janeiro a outubro de 2007, superou o recorde anterior, registrado em 2004, quando foram abertas 1,52 milhão de vagas com carteira assinada.

Em aparte, o senador João Pedro (PT-AM) lamentou que a imprensa brasileira não dê destaque a assuntos como estes, que tratam da inclusão de homens e mulheres que passam a ser tratados com dignidade. Já o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) destacou a importância dos programas de transferência de renda no Brasil para a diminuição da pobreza e lembrou que da alíquota total da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que é de 0,38%, 0,08% é repassado para iniciativas como o Bolsa-Família.

Ideli Salvatti registrou ainda a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura do 25º Encontro Empresarial Brasil-Alemanha, que está sendo realizado em Blumenau (SC). A senadora opinou que a decisão do atual governo brasileiro de alterar a política externa do país, ampliando mercados sem diminuir as relações com a União Européia e os Estados Unidos, permitiu enfrentar a crise do mercado imobiliário norte-americano sem maiores sobressaltos.



19/11/2007

Agência Senado


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