Inácio Arruda lamenta que o Brasil não consiga formar médicos em número suficiente
Ao manifestar seu apoio em Plenário, nesta terça-feira (10), à Medida Provisória (MP) 621/2013 que criou o Programa Mais Médicos, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) apontou como "uma falha das elites brasileiras" a incapacidade do país de estruturar uma rede de escolas de Medicina suficiente para formar médicos na quantidade necessária para atender a demanda da população.
— O vexame nacional não é que venham médicos estrangeiros ao Brasil; o vexame é o Brasil não ter formado médicos e profissionais na área de saúdem em quantidade para responder às nossas necessidades — disse.
Mesmo reconhecendo o esforço e a qualidade dos médicos brasileiros formados no país, que atuam, sobretudo, no Sistema Único de Saúde (SUS), Inácio Arruda considerou inadmissível que um país com o grau de desenvolvimento econômico do Brasil tenha mais de 700 municípios sem médicos.
Referindo-se à questão do subfinanciamento da saúde no país, Inácio Arruda lamentou a não aprovação no Congresso, em 2007, da proposta de prorrogação da Contribuição sobre Movimentação Financeira (CPMF) como fonte de recursos para o setor, e defendeu a aprovação de um tributo sobre grandes fortunas, cuja arrecadação seja destinada à saúde.
Síria
Inácio Arruda saudou ainda a decisão anunciada, nesta terça-feira (10), pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama de pedir ao Congresso americano o adiamento da decisão sobre uma eventual intervenção militar na Síria.
— Eu considero positivo que a Síria tenha buscado uma alternativa, e que os americanos com toda a sua força brutalizadora tenham recuado de mais uma invasão de um país de forma unilateral — afirmou Inácio Arruda, lembrando que recentemente Obama fez um pronunciamento “desprezando as Nações Unidas" e dizendo que a entidade fracassou em sua capacidade de resolver os conflitos internacionais.
10/09/2013
Agência Senado
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