Inadimplência leva bancos a negociar dívidas de clientes



Inadimplência leva bancos a negociar dívidas de clientes O aumento dos índices de inadimplência está forçando bancos e financeiras a intensificar programas de recuperação de crédito. Muitas instituições estão antecipando campanhas de renegociação, que tradicionalmente ocorrem no fim do ano, para que seus clientes quitem suas dívidas e limpem seus nomes para voltar a comprar. "A inadimplência está motivando financeiras a antecipar suas campanhas para este início de outubro", diz José Arthur Assunção, diretor da financeira ASB e vice-presidente da Federação Nacional das Financeiras. A Caixa Econômica Federal está iniciando um programa com condições especiais para devedores que perderam o emprego. O Banco Morada vai dar descontos de até 100% nos encargos a quem acertar dívidas antigas. O BBV Banco está estimulando a quitação à vista oferecendo descontos de até 25%. (pág. 1 e 27) * Os ataques terroristas nos Estados Unidos fizeram o mundo voltar a se preocupar com um fantasma da Guerra Fria: as armas químicas e biológicas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) adverte que os governos precisam estar preparados para combater um ataque desse tipo, que poderia provocar milhares de mortes. Os EUA admitiam temer um atentado com esses armamentos e renovaram estoques de antibióticos para fazer frente, por exemplo, a um ataque com bactérias, enquanto cidadãos compram máscaras antigás em várias cidades. (...) (pág. 1, 34 e editorial "O maior risco") * Lançados como principal bandeira política do PT para enfrentar as desigualdades sociais, os programas de renda mínima superaram as barreiras ideológicas e, uma década depois, ganharam dimensão pluripartidária. Estudo de pesquisadores da Universidade Federal do Maranhão mostra que, além do PT, prefeituras e governos estaduais de pelo menos sete partidos, além do Governo federal, adotaram e executam programas de renda mínima. (...) (pág. 1, 2 e 3) * Um dos precursores dos programas de renda mínima no País, o Bolsa-Escola está prestes a ser extinto no Distrito Federal. Ele será substituído pelo Renda Minha, versão do governador Joaquim Roriz (PMDB) para o programa que assegura uma renda mensal a famílias carentes. Lançado em 1996 pelo petista Cristovam Buarque, o Bolsa-Escola tornou-se a marca de sua gestão. Desde a última campanha eleitoral, aliados de Roriz e Cristovam trocam farpas sobre qual a melhor proposta. (...) (pág. 1 e 3) * A gerente-geral de genéricos da Anvisa, Vera Valente, informou que presença dos genéricos no mercado já conseguiu baixar os preços dos produtos de referência em até 52%. O antibiótico Amoxil, do laboratório SmithKline & Beecham e que é referência da amoxicilina, teve seu preço reduzido de R$ 25,45 para R$ 12,21, o que representa uma queda de 52%. (...) A Anvisa já deu registro a 386 genéricos, fabricados por 29 laboratórios. Desse total, 262 já estão sendo vendidos ou distribuídos em hospitais. Como o mesmo produto pode ter diferentes apresentações, a oferta de genéricos chega hoje a 750 itens. (pág. 3) * O Senado vai ficar menor após a já anunciada renúncia de Jader Barbalho (PMDB-PA) ao mandato. Apontados como beneficiários do dinheiro desviado do Banpará, Laércio Barbalho, pai e primeiro suplente de Jader, e Fernando de Castro Ribeiro, ex-secretário e segundo suplente do senador, já avisaram que não vão assumir. Como não há tempo para a realização de novas eleições no estado - segundo a Constituição, o prazo deveria ser de pelo menos 15 meses antes do fim do mandato - a cadeira ficará vazia. (...) (pág. 8) * Para a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, a possível candidatura à Presidência é apenas mais um passo na sua trajetória. Há 29 anos ela luta contra a doença e contra o preconceito: "Só porque sou mulher tenho que ser vice?" A pergunta virou mote da campanha. Roseana pode ser beneficiada pelo seu alto índice de aceitação entre as mulheres. (pág. 2 e 4) * Para conter o fluxo migratório - que tem aumentado no interior do estado - municípios da Região dos Lagos instalaram barreiras nas rodoviárias e nas estradas para evitar invasões e favelização. Dados do IBGE revelam que, entre 1991 e 2000, a taxa de crescimento anual da população de Cabo Frio chegou a 6,19% enquanto que no Rio foi de 0,74%. (pág. 2 e 15) * A indústria brasileira esta driblando a alta do dólar com projetos para aumentar o índice de nacionalização dos produtos, substituindo importações. Essa estratégia vem sendo adotada principalmente pelos setores de eletroeletrônicos e de equipamentos de telecomunicações, mas já chegou também aos fabricantes de plásticos, cosméticos e até de tênis. (pág. 2 e 29) * A alta do dólar, a desaceleração do mercado interno e as incertezas provocadas pelos atentados nos Estados Unidos estão provocando uma paralisia nos negócios. A queda nas atividades atingiu principalmente os setores de autopeças, calçados e confecções, diz o diretor da Associação de Exportadores do Brasil (AEB), José Augusto de Castro. (pág. 2 e 28) Editorial "O maior risco" Ultrapassado o sinistro 11 de setembro, uma preocupação tornou-se dominante na opinião pública internacional: a de que uma violenta retaliação custasse a vida de milhares de inocentes. Isso foi expresso inclusive por amigos dos Estados Unidos, preocupados com a possibilidade de que uma reação imoderada prejudicasse o direito moral dos EUA de exigir reparação pela violência inominável que sofreu. (...) (pág. 6) Colunistas Panorama Político - Tereza Cruvinel Depois de um recuo que jura não ter havido - embora confirmado por auxiliares - o governador Garotinho promete deixar o cargo no dia 4 de abril e garante que nada o fará desistir da disputa pela Presidência. Apesar das críticas, a política e a religião continuarão convivendo em sua agenda. (...) (pág. 2) Ancelmo Góis Executivos da Vale do Rio Doce e da Alcoa têm conversado muito ultimamente. O papo diz respeito a uma fusão de negócios no setor de alumínio. A operação abrangeria os mercados interno e externo. * O PFL desconfia que a candidatura do governador Jarbas Vasconcelos não é para valer. É de mentirinha. Segundo esta teoria conspiratória, o pernambucano vai para convenção do PMDB derrotar Itamar Franco e, ato seguinte, aceita ser vice numa chapa encabeçada por José Serra. A conferir. (pág. 18) Topo da página

09/30/2001


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