Instituição adota novo modelo de gestão



O Instituto do Câncer de São Paulo terá um modelo de gestão inédito entre os hospitais públicos, que vai unir contrato de metas, fundações de apoio, ensino e pesquisa. Duas entidades prestarão apoio ao hospital: o Hospital das Clínicas de São Paulo (HC) e a Fundação Faculdade de Medicina.

O HC cederá profissionais que já atuam na área de oncologia, enquanto a Fundação será responsável pela contratação complementar de funcionários, que atuarão sob regime de CLT, além de captar recursos para atividades de ensino e pesquisa, em sistema similar ao adotado no Instituto do Coração (Incor) e no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.

O instituto terá três fontes de recursos: verbas do tesouro estadual, para manutenção de equipamentos e pagamento de pessoal; transferências do SUS (Sistema Único de Saúde), para remuneração dos procedimentos médicos; e recursos das atividades de ensino e pesquisa.

Uma parceria entre a Secretaria Estadual da Saúde e a FMUSP estabeleceu ainda metas de produção (consultas, internações, cirurgias, exames) e qualidade do atendimento à população a serem atingidas no novo centro clínico.

“Trata-se de uma evolução do modelo de gestão adotado pelo governo de São Paulo desde 1998, unindo o que há de melhor entre o contrato de metas e o sistema de fundações de apoio, dois sistemas que já comprovaram sua eficiência na administração de hospitais públicos”, afirma o secretário estadual da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.

M.S. / Secretaria da Saúde



05/06/2008


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