Instituto Mamirauá leva conhecimento prático a moradores da floresta



O Instituto Mamirauá, por meio do Programa de Gestão Comunitária, promoverá ações para levar o conhecimento do manejador florestal a estudantes das escolas da Reserva Mamirauá. Os moradores da região também vão contribuir na formação complementar dos alunos.

As atividades, que serão executadas ao longo dos próximos cinco anos, fazem parte do projeto Participação e Sustentabilidade: o uso adequado da biodiversidade e a redução das emissões de carbono nas florestas da Amazônia Central, desenvolvido com financiamento do Fundo Amazônia.  Serão criadas duas ações: os cantos da ciência e os miniviveiros.

Na primeira iniciativa, os estudantes vão ter uma gama de materiais disponibilizados que ajudarão no estudo das dinâmicas da floresta.  Os moradores das comunidades levarão sementes, frutos e folha, além de repassar informações sobre as características das espécies manejadas. Já os miniviveiros, canteiros suspensos atrás das escolas, serão ambientes para complementar os conhecimentos adquiridos nos cantos da ciência.

“Queremos que o conhecimento prático dos manejadores seja levado à escola para que os alunos possam entender a importância do manejo florestal”, comenta o educador ambiental do Instituto Mamirauá, Sandro Augusto Regatieri. “O aluno irá fazer todo o processo. Desde entender aquela planta, criar mudas, cultivar na floresta e monitorar. Após isso, ele vai saber onde é o melhor local para plantá-la.”

A ideia é incentivar os alunos a trabalharem como manejador, técnico ou engenheiro florestal, ou que, apenas, terem outro olhar sobre a floresta. Professores das escolas localizadas nas comunidades da Reserva Mamirauá serão capacitados.

Trabalho com os professores

Outra atividade dessa ação é a capacitação dos professores que lecionam naquelas comunidades. O programa criará meios para viabilizar aulas contextualizadas dentro da ação da reposição e ecologia florestal. Professores e técnicos do Instituto Mamirauá construirão materiais didáticos condizentes com a realidade do ecossistema de várzea.

Além disso, a ação irá orientar professores na construção de planos de aula. “Estamos pleiteando o apoio das Secretarias Municipais de Educação de Uarini e de Maraã. Eles liberarão os professores das comunidades onde vamos trabalhar. Iremos capacitá-los com oficinas e acompanhamentos sistemáticos”, explicitou Regatieri.

Fonte:
Instituto Mamirauá
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação



11/03/2014 12:48


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