Instituto recebe prêmio por criar sensor para deficiente visual



O projeto de um sensor ultrassônico para deficientes visuais, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, foi o primeiro colocado no Concurso Pró-Inovação, do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT) da Universidade de Brasília. O próximo passo é a apresentação do pedido de patente.

O circuito eletrônico desenvolvido no institituo, equipado com dois sensores ultrassônicos, mede a distância que a pessoa está de objetos próximos.  Ao se aproximar de algum objeto, os sensores acionam um dispositivo que vibra. Quanto mais próximo o objeto, mais rápida a frequência do dispositivo, o que permite ao usuário perceber a aproximação do objeto ao caminhar.

Participaram da pesquisa os técnicos administrativo Edivaldo Gonçalves, Evilázio Lopes Junior e o estudante Jonathan Rodrigues. “Mostramos que Mato Grosso também desenvolve tecnologia de ponta”, disse a coordenadora do Núcleo de Inovação Tecnológica do instituto, Fernanda Caldeira. “Para isso, basta investirmos cada vez mais na pesquisa e na qualificação de pessoal”, defende.

Segundo Fernanda, após o pedido de patente, a tecnologia estará disponível para a sociedade e para empresas interessadas em financiar o aprimoramento ou a produção do aparelho. “Precisamos incentivar nossos pesquisadores a tirar projetos do papel e oferecer benefícios à população”, disse Fernanda. 

Com o apoio do Ministério da Educação, o concurso tem como objetivo promover a inovação tecnológica no País e valorizar a pesquisa em todas as áreas do conhecimento realizadas pelos institutos federais do Brasil. 


Fonte:
Ministério da Educação



20/01/2011 14:50


Artigos Relacionados


Deficiente visual pode ganhar facilidade para identificar dinheiro

Instituto de Zootecnia: Pesquisadora do instituto recebe prêmio de melhor tese em saúde

Instituto desenvolve sensor para detecção de hidrogênio

Proibido barrar deficiente visual com cão-guia

PROJETO FACILITA IDENTIFICAÇÃO DE CÉDULA POR DEFICIENTE VISUAL

Universidade Aberta do Brasil forma primeiro estudante deficiente visual