Íntegra da nota à imprensa
Mais uma vez venho manifestar o meu total repúdio à maneira caluniosa,difamatória e injuriosa como vem sendo utilizado o meu nome pela quadrilha investigada pela CPMI dos Sanguessugas. Reitero e ratifico que não tive nenhuma relação com o senhor Vedoim ou qualquer membro de sua família ou funcionários de sua empresa, e jamais negociei emendas parlamentares, com quem quer que seja, para aquisição de ambulâncias. Diante das últimas informações veiculadas pela imprensa, tenho o seguinte a esclarecer:
1-Nunca ganhei ou me foi ofertado qualquer carro pela família Vedoim ou qualquer funcionário da empresa Planam.
2-Todos os veículos de minha propriedade e de meus familiares foram adquiridos de forma lícita, têm procedência legítima e estão devidamente registrados e declarados à Receita Federal.
3-A caminhonete Fiat/Ducato, citada em alguns veículos da imprensa nacional, não foi de minha propriedade. Antes sim, utilizei-a por empréstimo. O início desse empréstimo foi possivelmente em setembro de 2003, e a devolução se deu em julho de 2005. O empréstimo foi feito pelo deputado Lino Rossi e jamais por qualquer empresa, muito menos a Planam.
4-O empréstimo do veículo foi pessoal, com caráter artístico e religioso. Infelizmente, só utilizei o referido carro porque, à época, necessitava de um veículo maior para transportar os integrantes da minha banda gospel pelo interior do Estado do Espírito Santo.
5-Em conversa com o deputado Lino Rossi, sobre essa necessidade de transporte, ele disse ser proprietário de uma Fiat/Ducato e que poderia cedê-la mediante o pagamento de despesas de impostos e manutenção. Não poderia imaginar - e não quero crer - que este veículo em questão tenha procedência duvidosa, fato que não aventei a época, até porque tenho o deputado como pessoa ilibada, até que se prove o contrário.
6-Volto a informar que nos dois mandatos, primeiro de deputado federal e atualmente de senador, jamais dirigi emendas especificamente para ambulâncias. Tampouco tive emendas para a área de Ciência e Tecnologia pagas, e não fiz emendas para o setor de Comunicações.
7-Mantenho a convicção de que não tenho do que me defender e faço saber que todos aqueles que utilizarem indevidamente o meu nome, com o intuito exclusivo de denegrir a minha imagem, estão sujeitos a responder em juízo pelas ofensas cometidas.
8-Insisto no absurdo de se acreditar que mafiosos credenciados, que agem de forma sistemática, através de licitações fraudulentas, incorram no "erro" de "dar" um veículo para um parlamentar em troca de uma "possível" alocação de emenda - que nunca existiu -, conforme o suposto depoimento do sr. Vedoim imputaria a minha pessoa.
9-Coloco-me também à disposição da Corregedoria Parlamentar do Senado Federal para que analise a minha conduta, independente de solicitações prévias.
Não sei a origem e o porquê dessas denúncias, embasadas em um suposto depoimento de um réu confesso. Entendo que talvez seja uma tentativa de vindita e retaliação de criminosos, diante do trabalho digno e honesto que realizamos mais intensamente no Estado do Mato Grosso. De qualquer forma, vou interpelar o sr. Vedoim para que responda judicialmente por essa história inverossímil.
Entretanto, sinto-me no dever de informar e de esclarecer que não vou me abster de lutar contra esses malfeitores e não vou me dobrar diante de acusações sem fundamento e sem a menor possibilidade de respaldo na realidade. Para que não reste nenhuma dúvida ou "suspeita", no sentido de esclarecer qualquer confusão feita em relação a minha pessoa, coloco à disposição da Justiça Federal, da CPMI dos Sanguessugas, da Corregedoria Parlamentar do Senado, do Conselho de Ética, do Ministério Público e da Polícia Federal todos os meus sigilos e de minha família, bancário,telefônico e fiscal.
Magno Malta
Senador da República
26/07/2006
Agência Senado
Artigos Relacionados
Íntegra da nota de Jader à imprensa
Veja a íntegra da nota do senador
Confira a íntegra da nota do presidente
ÍNTEGRA DA NOTA DO SENADOR JÁDER BARBALHO
Leia a íntegra da nota técnica do Senado
Veja a íntegra da nota do bloco de apoio ao governo