Investir na primeira infância diminui a violência, diz Patrícia Saboya



A presidente da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), afirmou, durante audiência pública realizada nesta quinta-feira (28) pela CAS em conjunto com a Comissão de Educação (CE), que é importante investir na primeira infância como instrumento para diminuir a violência no Brasil. Para a senadora, o investimento em programas que contemplem essa fase da vida pode evitar que crianças e adolescentes sejam atraídos para a criminalidade.

Ao responder ao senador Pedro Simon (PMDB-RS), o pesquisador sobre comportamento infantil, Hubert Montagner, disse que a construção de estruturas de acolhimento de crianças no Brasil precisa contemplar a diversidade nacional, com as diferenças sociais, étnicas, culturais, bem como os fatores ecológicos. Experiência similar, disse, foi realizada com sucesso, por exemplo, em Madagascar e em países muculmanos.

O senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) observou que programas sociais do governo federal, como a Bolsa-Família, possibilitam às mães dedicar mais tempo ao cuidado dos filhos.

Após a audiência pública, que discutiu a importância da prevenção da violência por meio de ações na primeira infância, as entidades e especialistas presentes utilizaram o plenário da CE para aprofundar o debate com o palestrante.

Hubert Montagner é neurofisiologista e doutor em Psiquiatria Infantil e em Etologia. Atualmente é pesquisador no Instituto Nacional de Saúde da França e há 38 anos estuda o comportamento e a formação infantil.



29/11/2007

Agência Senado


Artigos Relacionados


Patrícia Saboya participa de debate sobre a infância na Bienal do RJ

Redução da maioridade penal não diminui criminalidade, diz Patrícia Saboya

Patrícia Saboya destaca criação da rede internacional de mulheres parlamentares em defesa da infância

Patrícia Saboya lamenta violência contra crianças

Patrícia Saboya manifesta preocupação com a banalização da violência

Patrícia Saboya diz ser necessário lutar contra violência e por mudanças salariais