Israel desafia EUA e mantém cerco a cidades palestinas
- Israel desafia EUA e mantém cerco a cidades palestinas
- Israel desafiou ontem seu principal aliado, os Estados Unidos, e manteve tropas e tanques em duas cidades palestinas, Belém e Beit Sahoun, apesar da exigência americana de que se retirasse total e imediatamente das regiões sob controle da Autoridade Palestina (AP).
Além disso, o Exército israelense mantém bloqueios ao redor de várias cidades. Mesmo assim, o presidente americano, George W. Bush, elogiou Israel por retirar-se de Ramallah, onde as tropas deixaram um rastro de destruição, com redes de energia elétrica e telefonia rompidas, carros esmagados e ruas cheias de valas.
O enviado especial dos EUA ao Oriente Médio, general Anthony Zinni, se reuniu em separado ontem com o presidente da AP, Yasser Arafat, e com o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, e se mostrou otimista. A violência prosseguiu ontem, com a morte de nove palestinos e três soldados israelenses. (pág. 1 e A19)
- O presidente argentino, Eduardo Duhalde, disse ontem que o país não pode atender a duas das dez exigências do FMI, pelo menos a curto prazo. Uma delas é a eliminação dos bônus emitidos pelas províncias para pagamento a funcionários públicos e fornecedores. A outra é a Lei de Falências, aprovada recentemente e que favorece renegociação de dívidas de empresas com credores.
Relatório da missão do Fundo que esteve na Argentina não demonstra pressa para a assinatura de novo acordo com o país. (pág. 1, B7 e B8)
- O vice-líder do Governo no Senado, Romero Jucá (PSDB-RR), confirmou ontem que a Receita Federal estuda o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para compensar parte da perda na arrecadação da CPMF.
A rebelião do PFL retardou a votação de prorrogação da CPMF e deverá causar queda de R$ 2 bilhões na arrecadação. O IOF pode ser mudado por portaria do Executivo. (pág. 1 e A4)
- Pesquisa eleitoral feita pela Toledo & Associados mostra que, na cidade de São Paulo, o senador Eduardo Suplicy tem 25% das intenções de voto, 5,2 pontos porcentuais a mais que Luiz Inácio Lula da Silva, com 19,8%. Os dois se enfrentarão amanhã, na prévia do Partido dos Trabalhadores que vai definir qual deles concorrerá à sucessão do presidente Fernando Henrique Cardoso. (pág. 1 e A11)
- O ministro interino da Previdência, José Cechin, afirmou ontem que poderá haver intervenção na Previ, fundo pensão do Banco do Brasil, caso seus dirigentes não obedeçam à lei que dá ao banco o direito de indicar o presidente do conselho deliberativo da entidade e, a este, de ter o voto de minerva. Os representantes dos funcionários na Previ recusam-se a abrir mão do poder que hoje possuem. (pág. 1, B1 e B3)
- O Ministério da Saúde mudou as regras de inclusão de pacientes na fila para transplantes de fígado. Cada estado deverá montar uma câmara técnica, em até 30 dias, que será responsável pela avaliação do paciente antes de sua indicação.
O objetivo é evitar a inscrição de pessoas que não necessitam imediatamente de transplante. A atual lista, válida para todo o País e feita de acordo com a ordem de inscrição, não será alterada. (pág. 1 e A14)
Editorial
"A LIDERANÇA SOLIDÁRIA"
Entre os principais itens do discurso do representante comercial dos EUA, Robert Zoellick, está a reiteração da disposição do presidente Bush de compartilhar com o Brasil a liderança hemisférica. (pág. 1 e A3)
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03/16/2002
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